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Glenfarclas 15, Perfeito!

Em uma prévia do que teremos em nossa degustação neste sábado (25/04), Maurício Salvi comenta um pouco sobre o Glenfarclas 15.

Em tempo, nós estaremos sorteando 1 garrafa deste belo single malt em nosso evento.

Glenfarclas é um dos maltes mais apreciados de Speyside e um dos raros na Escócia predominantemente envelhecidos nos caros e prestigiados barris de ex-vinho Jerez. A Glenfarclas foi fundada em 1836 e adquirida em 1865 por John Grant, sendo uma das poucas destilarias escocesas ainda controlada de forma independente por um grupo familiar.

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Fumaça Negra — Johnnie Walker Double Black

Por “O Cão Engarrafado”

Vou ser objetivo com vocês. Eu adoro qualquer coisa consumível que seja defumada. Isso inclui sólidos e líquidos. Quer me ver feliz? Faça um jantar que inclua, em algum momento, calabresa defumada, bacon ou salmão defumado. Ou os três. Com um bacontini. Sim, isso é um Martini com bacon.

Inclusive, há uns meses atrás, durante uma visita ao supermercado, achei que tinha feito uma descoberta que mudaria para sempre minha vida. Fumaça líquida. Fumaça líquida é uma espécie de essência, que você pode borrifar em cima de alimentos, para deixá-los com um certo aroma de fumaça. Ou seja, delícia líquida. Comprei logo dois vidros. Na minha imaginação, eu poderia defumar tudo agora. Pense em um hambúrguer defumado, com pão defumado, queijo defumado e alface defumado. Perfeito!

Não, não tem nada a ver. Mas a música é boa.

Meus primeiros testes com a fumaça líquida foram ótimos. Inclusive, fiz um espaguete com azeite, alho, pancetta, fumaça líquida e mais umas coisinhas que ficou bem decente. Só que aí eu comecei a ficar corajoso. E com a coragem, veio naturalmente a estupidez. Alguém aí já tentou iogurte defumado? Eu já, e é horrível.

Houve apenas uma coisa que eu não tentei defumar. Whisky. Não tentei porque, em um lampejo de consciência dentro da minha histeria defumatória, admiti que jamais produziria algo tão bom quanto, por exemplo, o Johnnie Walker Double Black.

O Double Black foi lançado em 2010, ano em que grande parte do porfólio da Johnnie Walker foi reformulado. De acordo com a marca, seu master blender, Jim Beveridge, teria utilizado o famosíssimo Black Label como ponto de partida, para posteriormente alterar sua fórmula, aumentando a participação de single malts provenientes da costa oeste da Escócia, famosos por seu aroma com caráter defumado.

Assim como o hambúrguer cem por cento bovino do McDonald’s, a composição exata dos single malts que compõe o Double Black é mantida em absoluto segredo. Entretanto, ao contrário da carne bovina, podemos especular que o Double Black contenha whiskies das destilarias Cardhu, Oban e Talisker, com uma generosa adição de Caol Ila e Lagavulin. Estes últimos provenientes da ilha de Islay, e famosos por seu aroma de fumaça. Bom, essa é uma hipótese. A outra é que Jim Beveridge borrifou fumaça líquida em um Black Label. Mas olha, se pudesse apostar, apostaria na primeira teoria.

O Double Black é um blend sem idade determinada. Ou seja, a garrafa não informa a idade do whisky mais novo na sua composição. Ainda que muitos considerem um demérito, o no-age-statement permite que se crie um produto mais consistente e regular, buscando sabores específicos, como é o caso do Double Black. Isso é uma tendência até entre single malts de peso, como o Dalmore King Alexander III e o Macallan Ruby (e aí, ainda acha isso um demérito?)

Eca, que nojo.

O Johnnie Walker Double Black possui aroma predominantemente defumado, mas com caráter também floral, doce e equilibrado. Se você está começando no mundo dos whiskies com aroma de fumaça, e está buscando algo versátil e ao mesmo tempo com bom custo-benefício, o Double Black é minha sugestão. Ou isso, ou compre um pouco de fumaça líquida e borrife sobre o mundo. Boa sorte!

JOHNNIE WALKER DOUBLE BLACK

Tipo: Blended Whisky sem idade definida
Marca: Johnnie Walker
Região: N/A
ABV: 40%

Notas de prova:
Aroma: frutado, levemente cítrico, com caramelo e leve fumaça. Lembra bastante molho barbecue.
Sabor: bem mais defumado do que o aroma, levemente picante, com final defumado e salgado.
Com Água: adicionando-se um pouco de água, o sabor defumado e picante fica menos evidente, e o caráter frutado e doce fica mais claro.

“O Cão Engarrafado” é Maurício Porto, advogado e colecionador de whisky. Seu interesse pelo destilado nasceu após uma viagem à Escócia, onde conheceu várias destilarias e o processo de fabricação de seus whiskies. Participou ainda de diversos cursos sobre a bebida, muitos organizados pela Single Malt Brasil (SMB) e pela Wine and Spirit Education Trust (WSET) de Londres. Assina o blog homônimo, “O Cão Engarrafado” (www.ocaoengarrafado.com.br).

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Glenfarclas 12 com Maurício Salvi e Michel Hansen

Maurício Salvi convidou Michel Hansen (blog “Desvendando Whisky“) para juntos apreciarem e comentarem o Glenfarclas 12. O resultado foi mais um vídeo descontraído e cheio de informações valiosas.

Glenfarclas é um dos maltes mais apreciados de Speyside e um dos raros na Escócia predominantemente envelhecidos nos caros e prestigiados barris de ex-vinho Jerez. A Glenfarclas foi fundada em 1836 e adquirida em 1865 por John Grant, sendo uma das poucas destilarias escocesas ainda controlada de forma independente por um grupo familiar.

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Salvi ensina o Highball com Kakubin

Kakubin é o whisky mais popular no Japão e o mais básico da linha Suntory, mas nem por isso deixa a desejar. Pelo contrário, ele é um whisky com excelente custo-benefício e que desperta o interesse até dos mais experimentados apreciadores de whisky.

Maurício Salvi comenta um pouco sobre o surpreendente blended Kakubin e ensina como fazer com ele o refrescante cocktail japonês Highball. Boa pedida para esses quentes dias de verão.

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Benromach 10Y — Whisky de 2014 by Ralfy

Benromach é a menor destilaria de Speyside, e uma das menores da Escócia. O que ela perde em tamanho, entretanto, ganha em beleza e qualidade na produção dos seus maltes. Verdade é que muitos são os que passam a apreciar os whiskies da Benromach após o primeiro gole.

Benromach 10 — Um dos melhores maltes de Speyside

Apesar de ainda pouco conhecida por aqui, a Benromach vem ganhando destaque entre os admiradores de whisky. E tradição não falta a destilaria fundada em 1898. Mas, inovação e qualidade têm sido as marcas da destilaria nos últimos anos projetando a sua reputação em nível mundial.

Não é surpresa, então, saber que o Ralfy, escocês famoso por seus vídeos de degustação, escolheu o Benromach 10 como o whisky de 2014.

No final de março de 2014 o Benromach 10 anos já tinha sido eleito na premiação WWA (World Whiskies Award) o melhor single malt de Speyside na categoria com maturação menor ou igual a 12 anos.

A Benromach produz um malte ligeiramente enfumaçado. E essa era a prática de grande parte das destilarias de Speyside antes de 1960, quando mudaram para whiskies mais frutados e florais.

Maturado em barris ex-Bourbon e ex-Jerez e depois transferido para um envelhecimento adicional em barris de Jerez Oloroso, o Benromach 10 é sem dúvida um malte excepcional.

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Glenfiddich 21 e 26 Desembarcam no Brasil

Não é todo dia que vemos lançamentos de “peso” em nosso mercado de whisky. Mas a Glenfiddich não deixou por menos e acabou de apresentar dois novos rótulos por aqui: Glenfiddich 21 Gran Reserva e Glenfiddich 26 Excellence.

Com método de elaboração inovador, o Glenfiddich 21 Gran Reserva é amadurecido em barris de carvalho ex-bourbon e passa por um acabamento final em barris de carvalho que envelheceram rum.

São raros os whiskies envelhecidos em barris de rum. E de fato, não é uma técnica simples harmonizar esses tipos de barris com os sabores e aromas dos whiskies. Um deslize e o destilado final pode ficar muito adocicado e caramelizado. Mas, esse não é o caso do Glenfiddich 21 Gran Reserva, que apresenta notas delicadas de baunilha e caramelo e, ao mesmo tempo, de couro, especiarias, figo, gengibre e banana. Tudo em um equilíbrio perfeito.

Brian Kinsman, Master Distiller da Glenfiddich, comenta que este malte é dos mais especiais que a destilaria já elaborou: “Após amadurecer pacientemente por 21 anos em barricas de carvalho americano ex-bourbon, o precioso líquido é decantado para barris de rum Caribenho especialmente selecionados para a sua maturação final. É sem dúvida uma jóia para os mais prestigiados paladares.”

Já o Glenfiddich 26 Excellence é uma obra-prima desde a garrafa, passando pela embalagem, até o destilado final. Um single malt raro que respousou 26 longos anos em selecionados barris de carvalho americano ex-bourbon.

A edição foi criada para homenagear a linha de sucessão da destilaria Glenfiddich que desde a sua fundação, por William Grant em 1887, continua nas mãos da mesma família. Floral, frutado, amadeirado e com notas e aromas de cereja, violeta, coco, abacaxi, cedro, mel e especiarias. Combinação de aromas e sabores em um equilíbrio e harmonização perfeitos.

E com satisfação podemos dizer que estas duas edições estão presentes em nosso mercado.

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Semana da Glenlivet — French Oak Reserve

Antecipando um pouco o que apresentaremos em nossa degustação de Glenlivet no próximo sábado em São Paulo, aproveitamos para falar um pouco  do Glenlivet 15 French Oak Reserve.

Os maltes que compõem esta versão de 15 anos são envelhecidos individualmente em barris de carvalho americano ex-bourbon e barris virgens de carvalho limousin, que são normalmente usados para maturar Cognacs e vinhos franceses especiais. O French Oak Reserve 15 anos é um dos maltes mais premiados da Glenlivet.

Notas de degustação:
Aparência: Âmbar.
Olfato: Especiarias, pimenta-do-reino, cedro, baunilha, pêssego e damasco.
Paladar: Frutado, cremoso e com notas amanteigadas. Pêssego, canela, nozes, noz-moscada, manga, abacaxi e amêndoas.
Fim de boca: Médio para longo, predominando sabores de frutas tropicais e especiarias.
Conclusão: Frutado e complexo. Os maltes envelhecidos em barris de carvalho limousin fornecem uma dimensão bastante frutada a este single malt.

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Semana da Glenlivet — Começando pelo 18

As eleições acabaram e a vida continua.

Aproveitando a nossa degustação em São Paulo no próximo sábado (1 de novembro), esta semana estaremos dedicando uma série de posts a Glenlivet, umas das destilarias mais renomadas e importantes de Speyside.

Começaremos com um vídeo sobre o Glenlivet 18 feito pelo nosso amigo Maurício Salvi. Lembrando que este single malt estará presente em nosso evento.

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Salvi & Squassoni em: “Duelo de Titãs”

Mais um vídeo descontraído e bastante informativo. E Maurício Salvi não está sozinho desta vez. Acompanhado de Christian Squassoni, a dupla de “roqueiros” disseca um pouco das diferenças entres os whiskies de Speyside e Islay, tendo por base o Glenlivet 15 e o Lagavulin Distiller’s Edition PX. Vale conferir!

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Kakubin Suntory by Miolos Fritos & Maurício Maia

O pessoal do Miolos Fritos e o cachacier Maurício Maia se juntaram para fazer um vídeo bem legal sobre o whisky japonês Kakubin da Suntory.

Kakubin, que significa garrafa quadrada em japonês, é um blended jovem, mas de grande personalidade sendo criado por Shinjiro Torii, fundador da Suntory, e introduzido no mercado japonês em 1937. Por isso, é uma marca com uma relação emocional muito forte com os japoneses e o whisky mais vendido no Japão.
A garrafa imita o casco de uma tartaruga, que é sinônimo de longevidade na cultura japonesa.
O Kakubin leva maltes envelhecidos em barris de carvalho japonês (mizunara).

Teor alcoólico: 40%
Volume: 700 ml

Notas de degustação:
Aparência: Dourado.
Olfato: Bastante floral e delicado. Rosas, cereais, flores do campo, mel, especiarias e ligeiros tons enfumaçados.
Paladar: Delicado. Mel, baunilha, especiarias e frutas cítricas.
Fim de boca: Médio e adocicado. Predomina frutas cítricas e especiarias.
Conclusão: Um bom blended que mantém a tradição dos grandes whiskies japoneses.

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