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O Cantil Perfeito Para Whisky

A Macallan, destilaria escocesa de maior prestígio, se uniu a Oakley, fabricante de óculos e artigos esportivos, para lançar um luxuoso cantil inquebrável para whisky.

Qualidade e luxo, entretanto, têm seu preço em se tratando de Macallan. Seus excelentes single malts, aclamados no mundo inteiro, se tornaram símbolo de requinte, sofisticação, qualidade, mas de produtos caros.

Com o novo cantil não é diferente. O “mimo” não é para todos. Por £600 (algo como R$ 1,800) pode-se comprar no site da Macallan o acessório perfeito para guardar e proteger seus maltes.

Convenhamos que dá vontade de comprar o frasco. Feito com aço, fibra de carbono e alumínio aeroespecial, ele resiste aos mais duros testes de impacto, incluindo quedas de helicóptero.

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Um Pouco De Música, Um Pouco De Whiskey — Jack Daniel’s

Jack Daniel’s é o whiskey americano mais vendido no mundo. Tamanho sucesso não é para menos já que a destilaria produz um dos whiskies mais saborosos e aromáticos dos EUA.

A destilaria foi fundada em 1875 na pequena cidade de Lynchburg, no estado do Tennessee, e segue mesclando métodos artesanais de produção com aprimoramentos tecnológicos e inovação.

Os whiskies americanos são conhecidos pelo seus ricos sabores de baunilha, cravo, canela, mel e especiarias em geral. O Jack Daniel’s combina tudo isso com a suavidade do destilado adquirida pelo processo de filtragem em carvão de maple tree conhecido como charcoal mellow ou Lincoln County Process, que retira impurezas e deixa a bebida mais cremosa e palatável.

Três versões do Jack estão disponíveis no Brasil: Jack Daniel’s Old No 7, Gentleman Jack e o Single Barrel. Se você aprecia os whiskies da terra do Tio Sam, não deixe de experimentar essas versões do Jack, cada uma com sua determinada peculiaridade.

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Maker’s Mark — E Vamos Botar Água No Feijão

A demanda por whisky segue crescendo no mundo inteiro, principalmente nas chamadas economias emergentes de países com grandes mercados domésticos como China, Brasil, Índia e Rússia. E isto tem sido uma dor de cabeça, ainda que boa, para os produtores de whisky.

As pessoas com um mínimo conhecimento de economia sabem que normalmente a oferta não consegue acompanhar uma alta repentina de demanda dado que a capacidade instalada da indústria, por exemplo, não se expande da noite para o dia.

Ampliar a oferta, portanto, é um processo que demanda investimentos que maturam, em sua grande maioria, no médio e longo prazo. A situação é ainda mais complicada no que se refere a indústria do whisky, já que a bebida que está sendo envelhecida hoje em barris de carvalho levará anos para ser engarrafada e chegar aos consumidores ávidos por whisky.

Os produtores de whisky estão tentando se adaptar a essa nova realidade. Alguns subiram preços, em que pese a insatisfação dos consumidores, outros estão retirando as idades de envelhecimento dos rótulos das garrafas e ficando livres, em termos de legislação, para engarrafarem whiskies mais jovens misturados a whiskies mais velhos encurtando, dessa forma, o ciclo de produção e distribuição da bebida.

A novidade, entretanto, ficou por conta da Maker’s Mark que resolveu no mês passado reduzir de 45% para 42% o volume de álcool do seu tradicional Bourbon. É isso mesmo que estão pensando! Diluir o whisky com água para aumentar a oferta da bebida reduzindo ao mesmo tempo o seu teor alcoólico — a mesma tática que usamos de colocar água no feijão para acomodar convidados inesperados para a feijoada.

A chiadeira dos fiéis consumidores de Maker’s Mark foi geral. Fãs da destilaria questionaram a empresa, principalmente por meio de suas mídias socias, sobre a redução no teor alcoólico anunciada. O burburinho e a insatisfação foi tanta que a destilaria resolveu voltar atrás. Em uma mensagem no Twitter, a empresa disse a seus seguidores: “Você falou. Nós ouvimos.”

Que bom que a Maker’s Mark não vai mais “botar água no feijão”. Resta saber se as outras destilarias tentarão a mesma tática para satisfazer a demanda. Até lá só nos resta esperar ao som do clássico “Feijoada Completa” de Chico Buarque.

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Feliz Saint Patrick’s Day!

Desejamos a todos os nossos amigos irlandeses, descendentes e apreciadores de destilados, um Feliz Saint Patrick’s Day!

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Destilarias da Escócia oferecem passeios e mostram a produção de whisky

Matéria publicada pelo Correio Braziliense

Juliana A. Saad — 14/03/2013

Destilarias da Escócia oferecem passeios e mostram a produção de whisky
Além de acompanhar todo o processo, ao fim da visita, o turista é convidado a provar e a adquirir a bebida

Não há como negar: a tradição mais conhecida da Escócia, depois do kilt, é mesmo o whisky. Inicialmente conhecido como acqua vitae, do latim, traduzido para o gaélico como uisge beatha, depois simplificado para uisge e, finalmente, whisky, no século 18, o destilado — obtido de grãos diversos e lentamente maturado em tonéis de madeira — tornou-se o símbolo escocês por excelência. Visitar o país sem gostar de whisky pode ser bom, mas a viagem só se torna completa se o produto nacional de maior prestígio for parte integrante do dia a dia.

Em Edimburgo, ao lado do castelo, na parte superior da histórica Royal Mile, está uma de suas maiores atrações, a Scotch Whisky Experience. O programa foi construído para permitir uma experiência sensorial, que narra por meio de um passeio super divertido, parecido com o trem-fantasma dos parques de diversão, a história da bebida.

O passeio desemboca em salas, que ilustram e explicam cada parte do processo de fabricação do scotch whisky, desvendando os segredos das várias regiões escocesas e sua influência sobre o que produzem. Tudo isso feito de maneira lúdica e informativa. Um dos destaques do passeio é a visita à Diageo Claive Vidiz Scotch Whisky Collection, com 3,5 mil garrafas de uísque doadas pelo brasileiro Claive Vidiz ao museu escocês. A lojinha da entrada tem um totem interativo ilustrando os locais produtores e, ao fim da visita, o momento mais aguardado: uma degustação de scotchs variados, listados em uma gigantesca carta.

Aromas

As Highlands, no norte, produzem a maior quantidade de whisky do país, com aromas frutados e de grande expressão gustativa. Suas orgulhosas destilarias gostam de alardear nos rótulos a expressão Highland Malt Whisky. O destaque é Speyside (veja A perfeição do single malt), que elabora os melhores single malts da Escócia, concentrando 50% das destilarias.

As Lowlands, com três destilarias, produzem single malts mais suaves e o sutil sabor adocicado agrada às mulheres. O whisky, produzido na região de Campbeltown, é bastante encorpado, atraindo sobretudo os clientes tradicionais. A Ilha de Islay, a oeste da Escócia, é responsável por um peculiar tipo de malte, com forte gosto defumado, e também elabora bons exemplares, que entram na composição dos melhores do país. (JAS)

O mais famoso
Uma boa dica é parar na The Famous Grouse, símbolo do whisky de mesmo nome. Ali, na Glenturret Distillery, que existe desde 1775, seu premium blended scotch whisky, o mais vendido na Escócia, é produzido desde 1896. É possível também conhecer um pouco mais sobre o processo de fabricação da bebida. Tem tour guiado e programa interativo, que leva o visitante a viajar pelas regiões produtoras. Vale passar no restaurante/café para um almoço despretensioso e seguir viagem.

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A Parte Dos Anjos — Visite Destilarias de Whisky Sem Sair do Brasil

“A Parte dos Anjos”, que estreou no dia 8 de março nos cinemas brasileiros, traz muito do mundo do whisky em tom de comédia e crítica social. Ambientado em Glasgow, na Escócia. O filme mostra visitas guiadas a destilarias  — Glengoyne e Balblair — sessões sofisticadas de degustação de whisky e o despontar de um jovem talento, Robbie, para distinguir e apreciar os aromas e sabores da bebida.

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O diretor britânico Ken Loach é conhecido por olhar com atenção e carinho os que estão à margem do sistema. Em “A Parte dos Anjos” não é diferente, já que Robbie, o protagonista, enfrenta poucas e boas até se dar bem, aprendendo a lidar com o mundo glamouroso do whisky. O rapaz tem, de fato, uma admirável ficha policial, recheada de brigas e agressões. Mas ao encontrar sua namorada na maternidade, promete mudar de vida e dar um futuro melhor ao seu filho recém nascido, Luke.

Robbie escapa da prisão por um fio e ao prestar serviços comunitários, como pena de um dos seus delitos se depara com a chance de mudar sua vida dentro da indústria de whisky. Rodeado pelos Single Malts, ele deslumbra um novo e mágico universo cheio de descobertas e oportunidades.

A vida real de Paul Brannigan, ex-presidiário, ex-viciado e ator que interpreta Robbie, é até bem pior do que a de seu personagem, mas ele está dando a volta por cima, dentro e fora da tela.

O mais legal de “A Parte dos Anjos”, vencedor do Prêmio do Júri do Festival de Cannes 2012, é ter a sensação de visitar o fascinate mundo do whisky e das destilarias escocesas sem sair do Brasil. Portanto, não perca essa chance!

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Música com Destilados — A Tecnologia é Algo Espetacular!

Há 10 anos umas meninas como essas teriam que ficar provavelmente implorando uma pequena chance a algum produtor musical famoso que talvez entendesse de música tanto quanto nós. Hoje elas conseguem quase 16 milhões de acessos e 1 milhão de inscritos em seu canal no Youtube.

Agora é só escolher o destilado para acompanhar o som das bonitas e talentosas meninas.

Gangnam Style — Jayesslee

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Vicente Bastos Fala para a CBN sobre o Reconhecimento da Cachaça nos EUA

Vicente Bastos, Mestre Cachaceiro da Fazenda Soledade e Presidente do Instituto Brasileiro da Cachaça, explica para a CBN os impactos e os desdobramentos do reconhecimento da Cachaça no mercado americano.

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Pato Donald & Zé Carioca Bebem Cachaça Juntos

Que Walt Disney era um gênio visionário não se discute. Em 1942 ele lançou Watercolor of Brazil (Aquarela do Brasil), um curta-metragem animado de 7 minutos  no qual no final o nosso Zé Carioca aparece tomando cachaça com seu novo amigo Pato Donald.

No desenho o Pato Donald se assusta um pouco com o poder alcoólico de nossa bebida — ele deve ter tomado a branquinha que sai direto do alambique a mais de 50% ABV. Mas o fato é que 70 anos mais tarde o sonho de Walt Disney se tornou realidade. Os EUA finalmente reconhecerão a cachaça, a partir de 11 de abril, como um produto de denominação de origem exclusiva do Brasil.

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Brazilian Rum Não, Cachaça!

A medida significa basicamente duas coisas: i) nem um outro país, a não ser o Brasil obviamente, poderá comericalizar em terras yankees um destilado rotulado como “Cachaça” e ii) a cachaça não precisará mais ser vendida no mercado americano sob o nome genérico de “Brazilian Rum”.

A proposta tramitava no departamento de comércio americano desde abril do ano passado  quando a Presidente Dilma se encontrou nos EUA com o Presidente Barack Obama para discutirem temas de comércio.

O reconhecimento de nossa cachaça não veio de graça, contudo. Em troca, o Brasil estará reconhecendo o bourbon e o Tennessee whiskey como bebidas americanas típicas.

Segundo estimativas do Ibrac (Instituto Brasileiro da Cachaça), com a nova medida a cachaça poderá conseguir uma fatia entre 5% a 10% do mercado de rum nos EUA, o que representaria uma venda por ano entre 2 a 3 milhões de caixas da nossa bebida.

Esperamos que Pato Donald se acostume e tome gosto pelo nosso destilado.

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Perfis da Cachaça — Fazenda Soledade

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Laboratório de Análise Físico-Química da Fazenda Soledade

O interior de Nova Frigurgo, região serrana do estado do Rio de Janeiro conhecida como a Suíça brasileira, abriga um dos nossos melhores alambiques de cachaça. A Fazenda Soledade iniciou sua produção de cachaça em 1977 e desde então vem tornando a vida de nós brasileiros um pouco mais saborosa.

A destilaria ficou mais conhecida pela produção da cachaça Nega Fulô, mais o seu principal produto é mesmo a cachaça que leva seu nome “Fazenda Soledade”.

A Fazenda Soledade alia tecnologias modernas às tradicionais técnicas artesanais de produção de nossa Cachaça de Alambique. O resultado é uma destilado que assegura os mais elevados patamares de qualidade preservando todas as características sensoriais particulares e associadas ao método artesanal de produção em alambiques de cobre.

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Mestre Cachaceiro Vicente Bastos em Ação

A cachaça Fazenda Soledade é bidestilada e envelhecida por 18 meses em dois tipos de madeiras: ipê e jequitibá — além da versão “pura” que é apenas repousada em tonéis de aço inoxidável.

Após o envelhecimento, os diferentes lotes de cachaça são cuidadosamente misturados e harmonizados buscando-se o equilíbrio entre aromas e sabores. Essa arte, conhecida por muitos como blending, está a cargo do Mestre Cachaceiro Vicente Bastos. No vídeo abaixo ele dá algumas dicas rápidas de como se reconhecer uma boa cachaça.

Em nossa loja virtual não poderia faltar a Cachaça de Alambique, um dos destilados mais complexos do mundo e orgulho de todos nós brasileiros. Depois de analisarmos várias possibilidades, decidimos começar o trabalho com esse destilado maravilhoso pela Fazenda Soledade. Daqui em diante estaremos selecionando criteriosamente outros grandes alambiques para fazer parte de nosso portfólio de destilados. Até a próxima cachaça!

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