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Arquivo da categoria: Blog
Por Alexandre Campos
Notas de degustação já são algo bastante difundido na indústria de bebidas. Especialistas, sommeliers de vinho, connaisseurs de destilados, apaixonados por whisky, blogueiros e curiosos parecem afoitos para darem suas opiniões sobre o que andam bebendo.
Nada contra as notas de degustação. Na verdade fazemos uso delas e muitas são excelentes referências para sabermos de antemão o que esperar de uma bebida. Principalmente quando tais notas são elaboradas com certo rigor metodológico por profissionais experientes.
Uma coisa porém tem que ficar clara. Identificação de aromas, sabores e complexidade em uma bebida é algo muito particular. E suscetível, obviamente, a gostos pessoais. E como diz o ditado popular: “gosto não se discute”. Dessa forma, o que é bom para o Jim Murray, autor do Whisky Bible, pode não ser bom para mim, e vice-versa.
A questão fica ainda mais controversa quando notas numéricas são atribuídas as notas de degustação. Quem gosta de whiskies enfumaçados, por exemplo, sempre atribuirá notas maiores aos single malts de Islay em comparação com os de Speyside. E fica a pergunta, um é realmente superior ao outro?
E por falar em notas de degustação e avaliação de bebidas, saiu a premiação dos whiskies da publicação Whisky Bible 2013. Os dois primeiros lugares ficaram com dois whiskies da destilaria americana Buffalo Trace: Thomas Handy Sazerac e William Larue Weller, respectivamente. Já o terceiro lugar foi para o Ballantine’s 17, eleito, portanto, o melhor Scotch de 2013.
Apesar das controvérsias em relação as notas de degustação, o Whisky Bible ainda é uma excelente fonte de informação em relação aos whiskies disponíveis no mercado. Boa leitura!
Por Alexandre Campos
Não se entusiasme tanto, pois o mais novo blended da Chivas está disponível apenas nas lojas duty-free dos principais aeroportos do mundo. Se você não vai viajar tão cedo, ou não tem nenhum amigo indo para o exterior, é melhor se contentar com a versão normal do Chivas Regal 12 anos, que é muito boa por sinal.

Novo Chivas Regal 12 anos, disponível apenas em lojas duty-free
Em 2007 a Chivas lançou o Chivas Regal 25 anos — um dos melhores blendeds que já provei. Portanto, após 5 anos sem colocar nenhuma novidade no mercado, a marca nos brindou no último dia 1 de outubro com seu novo blended 12 anos contendo uma proporção maior dos principais maltes do grupo Chivas: Strathisla e Longmorn. Ainda me lembro quando abri uma garrafa de Longmorn 15 anos que comprei em um leilão na Escócia há 3 anos. A perfeição na garrafa. Não é para menos que essa edição virou uma raridade no mercado depois de ser substituída pelo Longmorn 16 anos — outro grande malte também!
Ainda não tive a oportunidade de provar o novo Chivas Regal 12 anos, mas segundo a empresa, ele é mais suave e com uma coloração mais âmbar escuro (provavelmente dos barris ex-Jerez da Strathisla e Longmorn) que a versão normal do 12 anos.
Tudo que a Chivas Brothers faz é com qualidade e dedicação. Por isso já estou ansioso para colocar as mãos nessa nova garrafa.
A imaginação humana não tem limites. E quando ela é associada a mulheres bonitas e sexo o contexto fica melhor para alguns, e questionável para outros.
O que você estava esperando de novidades em matéria de whisky? Envelhecimento em barris de vinho Château Pétrus? Um blended composto de whiskies americanos, escoceses e japoneses? Whisky envelhecido em dornas de amburana e jequitibá?
Nada disso. A novidade vem agora da empresa alemã G-Spirits que está lançando no mercado um single malt escocês cask strength envelhecido por 12 anos em ex-barris de vinho Jerez.
Até aí tudo bem. Qual a novidade então?
Cada gota do single malt escocês da G-Spirits é delicadamente derramado nos seios da modelo húngara Alexa Varga, Playmate 2012, de forma a depurar seu sabor.
Serão 5,000 garrafas de 500ml ao todo combinando os sabores e aromas dos seios de Alexa com os barris de vinho Jerez. A embalagem vem ainda com uma foto e um certificado de autenticidade autografado pela modelo.
A empresa está lançando ainda uma vodka e um rum com a mesma temática passando pelos seios das modelos Amina Malakona e Evelin Aubert — esses alemães não são bobos. Cada garrafa dos destilados custa entre R$ 300 e R$ 370 ao câmbio de hoje.
E não se iludam que existe público para essas bizarrices.
A ilha de Jura não é um lugar apenas para beber um bom whisky. Além dos belos single malts produzidos pela destilaria de Jura, a ilha oferece belas paisagens com toques bucólicos circundados de uma bonita natureza.

Destilaria de Jura ao fundo
Jura é assim, um lugar mágico, repleto de lendas e mitos, que abriga ainda o belo hotel da destilaria chamado “The Lodge”.
Inaugurado em 2007, o “The Lodge” é um refúgio de luxo exclusivo para seus visitantes, os aficionados por whiskies, além de escritores e poetas que visitam a Ilha para buscar inspiração. Mas esse luxo não sai barato, a diária custa a bagatela de £ 2.500 por noite (mínimo de três noites).
Projetado pelo designer de interiores parisiense Bambi Sloan, o hotel é sofisticado e aconchegante. Os hóspedes podem relaxar na sala de estar tomando os excelentes single malts produzidos pela destilaria de Jura, tomar banho na banheira vitoriana, enquanto observam os veleiros, jogar cartas na sala de música, cercada de relíquias passadas e, obviamente, desfrutar de todo o comforto do hotel.

The Lodge
Além do luxuoso hotel, Jura conta somente com uma estrada, um pub, um banco, e em seu coração, a destilaria de Jura. E quem visita a ilha não se arrepende. Habitada por uma comunidade de 188 pessoas, conhecidas como “diurachs”, Jura é magnífica, conquistadora, elegante e misteriosa.
Na ilha pode-se também caçar e pescar. E há ainda 2 grandes eventos locais, o Jura Music Festival e o Jura Fell Race, uma corrida de resistência entre as montanhas.
Para quem não pode ir a Jura, a sugestão é saborear um dos excelentes single malts de sua destilaria disponíveis no Brasil: Jura 10, Jura 16 e Jura Prophecy.
Publicado em Destilarias & Viagens
Com a tag islands, Jura, Jura 10, Jura 16, Jura Prophecy
1 comentário
Está muito bem servida com o Mapa da Cachaça. Ainda mais agora que o site ficou de cara nova: www.mapadacachaca.com.br
Não é de hoje que acompanhamos o trabalho do pessoal do Mapa da Cachaça, e só podemos dizer: “Que belo trabalho!”.
Nosso foco maior é whisky, mas não deixamos de reconhecer e apreciar grandes destilados, como a nossa cachaça de alambique.
Em um mundo cada vez mais globalizado, onde as fronteiras ficam mais tênues e os muros mais baixos, nós da Single Malt Brasil levamos um pouco da cultura escocesa, irlandesa, americana… ao Brasil, e o Mapa da Cachaça leva nossa rica cultura e nossa bela bebida para o mundo. Acreditamos que um dia estaremos todos juntos, independente de língua, raça ou nacionalidade celebrando os grandes destilados do mundo.
E parabéns ao Mapa da Cachaça pelo novo site!
Você devem ter acompanhado no mês passado que a Famous Grouse haviada entrado para o livro Guiness dos recordes ao apresentar a maior garrafa de whisky do mundo com 228 litros.
O evento oficial da quebra do recorde, que pertencia anteriormente a Jack Daniel’s com uma garrafa de 184 litros, fez parte dos 107 anos de comemoração da Famous Grouse, marca de Blended whisky mais vendida na Escócia.
O interessante não é só o tamanho e capacidade da garrafa em si, mas como ela foi criada. Acompanhe no vídeo a seguir a obra de arte e engenho que ficou a cargo da empresa Checa BOMMA.
Por Gustavo Angelucci Nogueira
O Dr. Martin Tangney, professor da Universidade de Napier, disse que a indústria do whisky de malte escocês é “um recurso maduro” para o desenvolvimento de biobutanol, um biocombustível de nova geração que se estima gerar até 30% mais de energia que o etanol brasileiro (forte concorrência para o nosso álcool).
Uma nova empresa já foi até formada para comercializar a produção de biocombustíveis feitos a partir dos subprodutos do whisky.
A Celtic Renewables Ltd foi inaugurada oficialmente no Campus de Sighthill Napier pelo Ministro de Energia britânico Fergus Ewing, que declarou: ”… utilizar os subprodutos de nossa indústria do whisky como matéria-prima para um biocombustível sustentável que será usado para abastecer os carros de nossas famílias é o exemplo de pensamento inovador que a Escócia precisa…”.

Dr. Martin Tangney
Doug Ward, fundador da produtora de biocombustível Argent Energia, foi nomeado como presidente da start-up, o que tem garantido o investimento privado de Donald Houston, co-proprietário da Destilaria Adelphi.
O processo de produção do butanol tem um “enorme potencial global” já que pode ser adaptado a outros subprodutos biológicos. E a Celtic Renewables está trabalhando agora com a Scottish Enterprise para a produção do biocombustível em escala industrial.
O Biobutanol é fabricado a partir de dois principais subprodutos da produção de whisky — pot ale, que é o resíduo líquido do mosto fermentado, e de borras deixadas em alambiques de cobre. E cada ano a indústria produz 1.600 milhões de litros de pot ale e 500.000 toneladas de borras.
Em contraste com o etanol, o butanol pode ser utilizado em motores a gasolina sem nenhuma modificação e também misturado ao diesel ou biodiesel.
Há um tempo atrás Oz Clarke and James May, apresentadores da TV britânica, colocaram um carro para rodar com o Bruichladdich X4 (4 vezes destilado e 92% ABV). Confira no vídeo.
Gustavo Angelucci Nogueira
Sócio Proprietário da Tech9 — Inovações Tecnológicas e da Bio-TI — Sistemas e automações, empresas voltadas para o agronegócio e usinas de bioenergia.
Iniciou sua paixão pelo whisky em 2003 e de lá para cá vem colecionando histórias e sabores. Assina o Site/Blog Whisky Magazine Brasil (www.whiskymagazine.com.br)
Alexandre Campos
O novo Whisky Bible 2013, de Jim Murray, já está disponível como pré-venda no website do autor: www.whiskybible.com
São 4.500 whiskies degustados e avaliados com suas respectivas notas de degustação e pontuações — que já geraram muita polêmica na indústria. De fato, é bom lembrar que algumas pontuações conferidas por Jim Murray são, digamos, um pouco esquisitas para os padrões de outros connaisseurs de whisky. Porém, gosto é gosto, e cada um tem o seu, ainda que estejamos falando de especialistas. Portanto, qualquer um pode gostar e apreciar um whisky mal avaliado pelo “papa” do whisky, como alguns se referem ao autor.
Em minha opinião, a obra é interessante pela quantidade de whiskies avaliados. Boa parte dos whiskies disponíveis nesse mundo passaram pelo nariz de Jim Murray. E está tudo lá, devidamente documentado nas 384 páginas escritas por ele.
Publicado em Livros de Whisky
Com a tag Jim Murray, Livros de Whisky, Whisky Bible
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