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O vídeo a seguir é de uma degustação de Jack Daniel’s realizada na Adega Beal em Cascavel no Paraná.
A matéria aborda curiosidades e explicações relevantes sobre o JD. A única ressalva fica quanto a diferenciação entre os whiskies Tennessee e Bourbon.
Jack Daniel’s usa em sua produção o processo de filtragem conhecido como charcoal mellow ou Lincoln County Process. Mas, apesar da grande maioria dos produtores de Bourbon não usarem este tipo de filtragem na produção de seus whiskies, não existe nada na legislação do Bourbon que os proiba de usar esse processo de filtragem na fabricação de seus whiskies.
Atentem para o rótulo do Jim Beam’s Choice ao lado. Reparem na expressão “Charcoal Filtered” na base da garrafa. Pois é, Bourbon sendo filtrado em carvão de maple tree como o Jack Daniel’s.
De fato poderíamos enquadrar o Jack Daniel’s na categoria de Bourbon dado que: i) não existe nada na legislação que impeça os produtores de Bourbon de usarem o processo charcoal mellow; e ii) não existe legislação que obrigue o Tennessee whiskey a usar esse método de filtragem.
Às vezes, o universo do whisk(e)y não é tão simples quanto possa parecer.
Publicado em Notas de Degustação / Vídeos
Com a tag Bourbon, Jack Daniel's, Jim Beam, Tennessee Whiskey
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Não é fácil tirar Richard Paterson da Escócia. Tem que ser por uma boa causa. E o crescimento do mercado de whisky no Brasil nos últimos anos é sem dúvida um bom motivo para o Master Blender da Whyte & Mackay voar da gelada Inverness, nas highlands escocesas, para os nossos trópicos.
Ele desembarca no Brasil para lançar o Dalmore King Alexander III, o single malt mais importante e de maior prestígio do “core range” da Dalmore. A primeira parada é no Rio de Janeiro para um evento exclusivo no dia 10 de Setembro, depois São Paulo no dia 11 e finalmente Recife no dia 12.
Considerado o mais extraordinário e premiado master blender de todos os tempos, Richard Paterson, também é conhecido como “The Nose”, pois seu nariz foi segurado em US$ 2,6 milhões (R$ 5,2 milhões) pela Lloyd´s está na profissão há mais de 40 anos. Boa parte desses anos passados no grupo Whyte & Mackay, que inclui os single malts Dalmore e Jura e o blended whisky Whyte & Mackay.
O Dalmore King Alexander III é uma das obras primas de Richard e envelhece em 6 barris diferentes: de vinhos Cabernet Sauvignon, Jerez Oloroso, Marsala, Madeira, Porto; e de whisky Bourbon. Richard seleciona cuidadosamente os barris e avalia pessoalmente a evolução do processo de maturação desse aclamado single malt.
Com vocês, a lenda do King Alexander III.
Publicado em Notas de Degustação / Vídeos, Notícias
Com a tag Dalmore, Dalmore King Alexander III, Jura, Richard Paterson, Whyte & Mackay
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A Revista VIP acaba de publicar um ranking de cachaças envelhecidas. E envelhecer cachaça não é tão simples como muitos pensam. De acordo com a legislação brasileira, para ser considerada envelhecida no mínimo 50 % da cachaça tem que ser envelhecida em tonéis de até 700 litros.
O processo de ranqueamento aconteceu no Restaurante e Cachaçaria Mocotó em uma prova feita às cegas por 10 degustadores, entre especialistas e amadores. Foram avaliadas 11 cachaças ao todo, vindas das principais regiões produtoras do país e envelhecidas nas principais madeiras usadas na fabricação de barris e tonéis.
Mas deixemos a conversa de lado e vamos ao tal Ranking 2012 da Revista VIP.
1 – Weber Haus Amburana
2 – Claudionor
3 – Canarinha
4 – Reserva do Gerente Castanha
5 – Rio do Engenho
6 – Domina Suave
7 – Mercedes
8 – Canabella Ouro
9 – Armazém Vieira Terra
10 – Maria Boa
11 – Nega Fulô
Nesse mesmo dia, 30 de agosto, há 5 anos atrás falecia Michael Jackson.
Brindemos a memória deste grande escritor e maior autoridade em cerveja e whisky da história.
Até hoje seus livros são fonte de inspiração para uma legião de apreciadores e sommeliers de cerveja e connaisseurs de whisky do mundo inteiro.
Os novos lançamentos de whiskies não param de chegar. A Diageo anunciou recentemente os novos single malts da sua série Diageo Special Releases 20102 e o seu mais novo blended ultra-premium, Johnnie Walker Odyssey.
O novo membro da família Johnnie Walker foi criado por Jim Beveridge, master blender da marca. E o lançamento, agendado para 1º de setembro, marcará os 80 anos de invenção de uma garrafa de whisky por Alexander Walker idealizada para girar e rolar, ao invés de virar, quando transportada em navios ou veleiros.
Os três single malts que compõem o Odyssey foram cuidadosamente selecionados por Jim Beveridge. O master blender percorreu várias destilarias na Escócia até encontrar os aromas e sabores perfeitos e a altura de sua mais nova criação.
O Odyssey será comercializado inicialmente na Ásia, mercado teste para a maioria dos novos whiskies, com indicação de preço de USD 950. Nós estamos, aqui do outro lado do mundo, aguardando ansiosamente pela chegada desse nobre membro da estimada família Johnnie Walker ao Brasil.
Você gosta de um malte enfumaçado?
É chegado em um “peat on the water”?
Carvão, bacon, turfa…são sabores que você aprecia?
Aguarde o nosso lançamento na próxima semana!
Mas enquanto ele não chega, aproveita para curtir “Smoke on the Water”.
Publicado em Notícias
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Lips that touch wine shall never touch mine — slogan feminino a favor da Lei Seca americana
Tennessee, sul dos Estados Unidos. Lugar conservador para certos padrões, onde ainda impera a Lei Seca em alguns condados. Na pequena cidade de Lynchburg, condado de Moore, o único lugar onde se pode comprar bebida alcoólica é na destilaria da Jack Daniel’s, que tem licença especial para a venda de whiskey. De fato, ainda hoje há condados, em muitos estados americanos, onde a venda de bebidas alcoólicas é rigorosamente proibida — são os dry counties (condados secos).
Mas, para quem aprecia um bom trago, a situação já foi muito pior na terra do Tio Sam. Em 17 de janeiro de 1920, os Estados Unidos implementavam a 18ª Emenda Constitucional (18th Amendment). Associada a ela estava o Volstead Act, conjunto de leis concebidas e escritas pelo procurador da república, Wayne Wheeler, e encabeçadas pelo congressista republicano Andrew Volstead.
A partir daquela data, toda a produção, comercialização e consumo de bebidas com mais de 0.5% de álcool estavam proibidos na totalidade do território americano. Um dos experimentos sociais mais controversos da história do país, com consequências inesperadas e desastrosas para a toda a sociedade.
Algumas pequenas exceções eram feitas, como o uso de whiskey por prescrição médica ou em rituais religiosos. Os Estados Unidos passaram, do dia para noite, a ser uma nação cheia de rabinos, padres, reverendos — e também de doentes que buscavam a cura no whiskey. Até o single malt escocês Laphroaig conseguiu entrar no país como medicamento. Sabemos que ele se diferencia por um sabor medicinal, presente também em outros whiskies da ilha de Islay, mas daí a dizer que é um santo remédio…
Uma coisa era criar a lei, outra seria aplicá-la. Na época, o governo central e os estados americanos encontravam-se totalmente despreparados para lidar com o Volstead Act. Não havia policiais, guarda costeira ou juízes suficientes para combater o comércio de bebidas e os fora da lei, fruto da completa desorganização e da falta de planejamento dos governantes e legisladores. Isso sem falar das autoridades locais que se opunham à legislação, como Edward Edwards, governador democrata de New Jersey, que declarou que seu estado não aderiria à Lei Seca — “New Jersey will remain as wet as the Atlantic Ocean…”
A nação estava completamente dividida entre os que eram a favor da proibição (drys — secos), em sua maioria de republicanos, e os que eram contra (wets — molhados). A divergência estendia-se aos produtores: alguns aderiram à lei imediatamente, enquantos outros resolveram atuar na ilegalidade. Como, por exemplo, os fabricantes do whiskey Templeton Rye, que há pouco tempo tive a oportunidade de degustar no Brandy Library, excelente bar de destilados em Nova Iorque.
O que provei foi uma versão do Templeton Rye, um whiskey com 51% de centeio, chamada Prohibition Era que até hoje usa a receita da época da Lei Seca. Isto mesmo: o pessoal da Templeton seguiu produzindo clandestinamente seu whiskey, durante os 13 anos em que a Lei Seca esteve em vigor…
Foi aí que entendi por que o balanceado e aromático Templeton Rye era o whiskey favorito do mais famoso gângster da história americana, Alphonse Gabriel Capone, o lendário Al Capone. Reza a lenda que esse whiskey conseguiu entrar até mesmo na seguríssima prisão de Alcatraz, onde o célebre Scarface cumpriu pena por quase 5 anos, depois de haver feito fama e fortuna com o comércio ilegal de bebidas na época da Lei Seca.
O Templeton Rye Prohibition Era vale por ser um belíssimo destilado com aromas de cedro e impactantes sabores de especiarias como cravo, canela e noz-moscada. Onde estavam com a cabeça os governantes americanos para proibirem seus compatriotas de deleitarem-se com essa maravilha…?
A história diz que a Lei Seca americana veio com o intuito de combater o alcoolismo e todas as mazelas correlatas, como a violência. Mas o que se vivenciou foi exatamente a multiplicação, como nunca antes, de diversos problemas sociais.
O comércio ilegal de bebidas era extremamente lucrativo, e financiou não só Al Capone, mas todo o crime organizado da época. Os territórios (mercados) de distribuição de bebidas como o whiskey eram disputados violentamente. Coisa muito parecida com que acontece hoje com o tráfico de drogas, no Rio de Janeiro e em outros grandes centros urbanos do País.
A audácia dos criminosos era tanta que eles chegaram a reunir-se uma vez em Atlantic City com a ideia de dividir as áreas de atuação de acordo com a repartição jurisdicional implantada pelo Federal Reserve (Banco Central americano). Seria uma forma de evitar conflitos e mais violência.
Corria sangue na Chicago da década de 20, onde Al Capone atuava, mas jorrava também muito whiskey e rum. O primeiro, contrabandeado principalmente do Canadá; o segundo, do Caribe.
A Lei Seca americana nunca tornou os Estados Unidos realmente dry, provando ser um completo fracasso. Al Capone, por exemplo, não foi condenado pelo tráfico e contrabando de bebidas alcoólicas, mas por sonegação fiscal.
Se não fossem Michael Jordan e o fabuloso time do Chicago Bulls da década de 90, a cidade de Chicago ainda teria como único ícone o eterno inimigo do intocável Eliot Ness. E talvez, se não fossem a depressão econômica e a necessidade de gerar receita fiscal com a taxação de bebidas alcoólicas, os EUA ainda poderiam estar vivendo na maior “secura”. Para o desespero de americanos como Humphrey Bogart, para quem todo homem nasce com duas doses de whiskey abaixo do normal…
Publicado em Curiosidades & Educação
Com a tag Jack Daniel's, Laphroaig, Templeton Rye, Tennessee Whiskey
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A Famous Grouse fez história no último domingo ao lançar a maior garrafa de whisky do mundo e entrar no livro Guiness dos recordes. O evento de apresentação do Famous Grouse de 228 litros fez parte das celebrações de 107 anos da marca.
A enorme garrafa é suficiente para um total de 9,120 doses de whisky de 25ml. Nada mal para reunir uma grande roda de amigos para saborear o Blended whisky mais vendido na Escócia (sonhar não custa nada!). A garrafa ficará em exposição permanente na destilaria Glenturret, que é a casa do Famous Grouse.

228 Litros de Famous Grouse
O recorde anterior pertencia ao whiskey Jack Daniel’s que havia lançado ano passado uma garrafa de 184 litros. Mas também já pertenceu ao Single Malt Tomintoul que criou em 2009 uma garrafa que comportava 105 litros de whisky. Como podemos ver, a briga tem sido acirrada nos últimos anos para ver quem permanece com o título.
As destilarias e marcas de whisky têm se desdobrado recentemente para atrair a atenção do público consumidor. Ano passado, uma nave espacial não tripulada partiu da terra para o espaço, carregando consigo amostras do Single Malt Ardbeg com pedaços de carvalho. O experimento visa a identificar como whisky matura em gravidade zero.
Algumas pessoas dizem que já viram de tudo nessa vida. Mas cuidado quando o assunto se referir ao mundo do whisky, porque o que não falta é novidade.
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Com a tag Ardbeg, Famous Grouse, Jack Daniel's, Tomintoul
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Londres 2012 chegou ao fim.
Parabéns ao Vôlei de Praia, ao Vôlei de Quadra e ao Judô que honraram nossa pátria. Ganhando ou perdendo, eram visíveis a luta e a garra dos nossos atletas dessas modalidades esportivas.
Valeu Maílson dos Santos pelo esforço até o fim na Maratona de domingo.
E nosso reconhecimento especial aos atletas Sarah Menezes, Arthur Zanetti, Yane Marques do Pentatlon, Thiago Pereira, Roberto Scheidt e Bruno Prada da Vela, nossas meninas do Vôlei Feminino, irmãos Falcão e Adriana Araujo do Boxe. Vocês merecem nosso carinho e respeito! E curtam as suas medalhas pois o esforço foi grande para alcançá-las.
Mas nem tudo são flores. Se a colocação fosse baseada em um ranking com a divisão do número de atletas inscritos pelo número de pódios o Brasil estaria em 51º lugar. Em rankings de produtividade por tamanho da população e pelo PIB (produto interno bruto), terminaríamos em 68º e 70º, respectivamente. Conclusão é que ainda temos muito por fazer caso queiramos ser uma potência esportiva.
Agora é trabalhar para 2016.
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