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Qual é o seu whiskey?

São várias formas de apreciar seu whisky. Em coquetéis de verão ou inverno, puro, com coca-cola, o que não faltam são opções para desfrutar desta bebida que também tem sua versatilidade.

O infographic abaixo ajuda a escolher como apreciar o seu whiskey. A propósito, você sabia que o whiskey foi usado como moeda durante a Revolução Americana?

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Fatores Que Influenciam O Sabor Do Whisky — Parte 1: O Clima

Por Michel Hansen, estreando em nosso Blog.

Escreveremos a partir de hoje uma série de artigos envolvendo os vários fatores que influenciam o sabor do whisky. Em cada artigo, um tema será abordado.

As destilarias tiram proveito dos fatores climáticos cada uma à sua maneira, combinando matérias-primas e outras variáveis, fazendo com que as possibilidades sejam inúmeras para o resultado final do destilado. Para os aficionados por whisky, entender estas influências é desvendar um pouco a alma da bebida.

A Influência do Clima

Quando se pensa no sabor do whisky, o que vem logo à mente é como ele foi feito. Inevitavelmente somos levados a pensar em características técnicas como: ingredientes, método de produção e tempo de envelhecimento. Mas, além disso, o whisky reflete a região onde é produzido. E é o clima da região que exerce uma influência no sabor final da bebida do processo de destilação até o envelhecimento.

Desde os primórdios da destilação, os grãos ou vegetais necessários a produção de destilados eram escolhidos de acordo com o que o clima naturalmente permitia cultivar. Assim é que na Escócia utiliza-se a cevada, nos Estados Unidos o milho, no Canadá o centeio, no Japão o arroz, no Brasil a cana-de-açúcar, para citar alguns exemplos.

Mudanças no clima de um ano para o outro produzirão diferenças nas safras de grãos. Uma maior incidência de sol, por exemplo, eleva o amido existente nas sementes, resultando num teor alcoólico maior. Mudanças na temperatura da água afetam o processo de infusão, quanto mais fria, mais tempo os grãos levam para absorvê-la. Nos tanques de condensação, a água mais fria permite que as serpentinas condensem os vapores mais rapidamente, ao passo que água mais quente, demandará mais tempo.

Outra influência ainda mais direta da temperatura é a taxa de evaporação do destilado no barril durante o processo de envelhecimento, o que faz com que algumas substâncias indesejáveis escapem do barril logo nos primeiros estágios de maturação. Na Escócia esta taxa de evaporação fica em torno dos 2% do volume ao ano, resultando numa diminuição do teor alcoólico da bebida durante o envelhecimento. Nos Estados Unidos, onde a variação de temperatura é maior, a taxa de evaporação fica entre 3% a 5%, e o teor alcoólico, na maioria dos casos, se reduz ainda mais que na Escócia.

O resultado disso é que haverá diferenças nos níveis de compostos solúveis em álcool ou em água extraídos da madeira do barril. Quanto maior o teor alcoólico, mais compostos solúveis em álcool são absorvidos diminuindo as reações oxidantes e estimulando, por exemplo, o desenvolvimento de notas florais e frutadas no destilado. Por isso se diz que quanto maior o teor alcoólico, mais sabor será entregue à bebida.

Cada destilaria procura impor ao seu whisky a sua personalidade, trabalhando os fatores que influenciam o seu sabor. Talvez o clima seja, de longe, o mais difícil, por exigir uma adaptação maior e contar com certa imprevisibilidade: chuva, sol, neve, ventos e umidade do ar. O alcance da influência de cada um destes elementos é motivo para muita discussão. As pesquisas sobre essas questões não param. Mas, se é difícil prever estes fenômenos, o certo é que, com anos de tradição, as destilarias já aprenderam muito bem como usá-los a seu favor.

Michel Hansen
Atuando na área de tecnologia, seu interesse em se aprofundar no encantador mundo do whisky começa em 2011. Desde então, Michel Hansen vem procurando estudar e conhecer todos os detalhes sobre essa grande bebida. Assina o Blog “Desvendando Whisky” (www.desvendandowhisky.blogspot.com.br).

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Strathisla — A “Casa” do Chivas Regal

O nome Chivas é bastante familiar aos brasileiros. Mas, poucos por aqui sabem que é na destilaria Strathisla, localizada na cidade de Keith, Speyside, onde se fabrica o principal malte por trás dos blendeds da Chivas Regal.

Strathisla não é famosa apenas por ser desde 1950 o “lar espiritual” da Chivas Regal, mas também por ser uma das mais bonitas destilarias na Escócia.

Fundada em 1786 originalmente com o nome de Milltown, a destilaria passou a se chamar Strathisla por volta de 1870. Boa parte das instalações e prédios são ainda do tempo de sua fundação. A paisagem que cerca a destilaria, que pertence atualmente ao grupo francês Pernod Ricard, é bucólica e romântica, e a atmosfera de requinte e tradição está por todos os seus cantos.

O single malt Strathisla infelizmente ainda não esta disponível no Brasil. No momento podemos sentir um pouco dos belos maltes produzidos por essa icônica destilaria saboreando os grandes blendeds da Chivas Regal.

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Curso de Whisky da SBW — Rio de Janeiro

Nossos colegas da Sociedade Brasileira do Whisky (SBW) estarão realizando um Curso de Whisky no Rio de Janeiro em 3 módulos nas seguintes datas: 27 de janeiro, 3 e 10 de fevereiro.

É uma excelente oportunidade de aprendizagem para aqueles que estão iniciando no mundo do whisky. E para os experimentados também já que o programa do curso é bastante abrangente.

Quando: 27 de janeiro, 3 e 10 de fevereiro das 19h às 21h
Onde: 27 de janeiro e 3 de fevereiro, Restaurante Scotton, Praia de Botafogo, 228, 2o andar, Rio de Janeiro. 10 de fevereiro, Casa Flora, Rua Professor Alfredo Gomes, 18, Botafogo, Rio de Janeiro.
Inscrições: whisky.sbw@sbw.org.br, ou pelo telefone: 21 2551-2297
Investimento: R$ 300
www.sbw.org.br

PRIMEIRO MÓDULO: 27.01.2015

Restaurante Scotton das 19h às 21h.

1.1 SBW – Sociedade Brasileira do Whisky
1.2 A história do whisky, suas lendas e leis
1.3 A Escócia
País
Highlands
Lowlands
As regiões produtoras de whisky
1.4 A comercialização do whisky
1.5 Leitura de rótulos
1.6 Diferenças básicas entre bebidas fermentadas e destiladas
1.7 Curiosidades

SEGUNDO MÓDULO: 03.02.2015

Restaurante Scotton das 19h às 21h.

2.1 O que é Scotch Whisky
2.2 A Destilaria
2.2.1 O alambique (Pot Still)
2.2.2 O destilador de coluna (Patent ou Coffey Still)
2.2.3 Spirit Safe
2.3 Personagens, elementos e etapas de fabricação
2.3.1 Personagens
2.3.2 Elementos essenciais ao bom whisky escocês
2.3.2.1 A água escocesa: o segredo mágico
2.3.2.2 A pura natureza da cevada
2.3.2.3 A turfa: mistério da fumaça
2.4 Etapas
2.4.1 A malteação
2.4.2 O primeiro álcool: a fermentação
2.4.3 A seguir: a destilação
2.4.4 Suave e lento envelhecer
2.5 Os Barris
2.5.1 A Madeira
2.5.2 A Origem da Madeira
2.5.3 O tamanho dos Barris
2.5.4 Queima dos Barris
2.5.5 Tanoaria e Tanoeiro
2.6 O Produto Final
2.6.1 Single Malt Whisky
2.6.2 Vatted Malt Whisky
2.6.3 Grain Whisky
2.6.4 Blended Whisky
2.7 Sobre os Master Blenders

TERCEIRO MÓDULO: 10.02.2015 das 19h às 21h

Casa Flora

Degustação orientada de maltes

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Cursos e Degustações de Whisky: Retrospectiva 2014

Realizamos vários cursos e degustações de whisky em 2014. Vamos ver uma pequena amostra do que aconteceu no ano passado.

Tudo começou com uma degustação de Macallan no Rio de Janeiro em comemoração ao dia mundial do whisky, 17 de maio.

Participantes conversando durante a degustação de Macallan no Rio de Janeiro — Maio/2014

 

Depois fomos para São Paulo em junho e com o apoio da Suntory Brasil conduzimos a primeira degustação de whiskies japoneses do país.

Whiskies Japoneses Enfileirados — Junho/2014

 

Maurício Salvi, autor da página do Facebook Whisky em Casa (www.facebook.com/pages/Whisky-em-casa/668939016485408) gravou até um vídeo na ocasião.

 

Em Tiradentes/MG, participamos do Festival de Gastronomia em agosto com o curso “Whisky Para Todos os Gostos”, onde foram colocados para degustação whiskies de diversas partes do mundo.

Whisky Para Todos os Gostos — Festival de Gastronomia de Tiradentes — Agosto/2014

 

Ainda em agosto, fomos convidados pela Suntory Jim Beam para a degustação em São Paulo de Maker’s Mark conduzida por Jane Conner, Embaixadora Global do bourbon.

Jane Conner nos ensinando sobre borubon e Maker's Mark

 

E terminamos o ano em novembro com uma degustação especial de Glenlivet em São Paulo onde colocamos a prova além do Glenlivet 12, 15 e 18 duas edições especiais: Glenlivet 12 Década de 80 e Glenlivet XXV.

Dois rótulos especias de Glenlivet: Glenlivet 12 Década de 80 e Glenlivet XXV

 

Promovemos, ainda, várias degustações corporativas de whisky, as quais sempre nos comprometemos com as respectivas empresas que nos contratam a não publicar fotos.

Aguardem porque agora em 2015 traremos mais eventos, cursos e degustações para os amantes de whisky e destilados.

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The Whisky Spirit e os Melhores Whiskies de 2014

A The Whisky Spirit (TWS), dos nossos parceiros Maurício Salvi e Christian Squassoni, apresenta no vídeo a seguir todos os whiskies japoneses da Suntory disponíveis no Brasil. Os nossos amigos especialistas elegeram, inclusive, os whiskies japoneses como os mais surpreendentes de 2014.

Mais um vídeo descontraído e bastante informativo. Vale conferir esse especial de fim de ano da TWS!

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O que diferencia um bom whisky de um ruim?

Publicado no Portal ÁreaH

http://www.areah.com.br/cool/qualidade/materia/95439/1/pagina_1/o-que-diferencia-um-bom-uisque-de-um-ruim.aspx

Por Alexandre Campos

O que diferencia um bom whisky de um ruim?

Obviamente que a qualidade de um whisky é influenciada pelas matérias-primas usadas em sua produção, pelos processos de fermentação e destilação, e até mesmo pela água usada na fabricação da bebida. Porém, a resposta mais correta, simples e direta para responder a pergunta “o que diferencia um bom whisky de um ruim?” é: tempo e carvalho.

O tempo de maturação e a qualidade dos barris de carvalho — whisky é envelhecido apenas em carvalho — são os principais elementos quando o assunto é definir a qualidade de um whisky.

Pesquisas acadêmicas mostram que entre 60% e 80% dos sabores e aromas de um whisky vêm dos barris de carvalho usados no processo de envelhecimento do destilado. Ou seja, uma proporção muito grande das principais características sensorias da bebida, que tanto apreciamos, decorre apenas de uma etapa de sua produção, a maturação em barris de carvalho. Por isso que destilarias como a Macallan, Glenmorangie, Glenfiddich e Balvenie, para citarmos algumas, colocam tanta ênfase na chamada “wood policy management”, que é a rigorosa seleção dos seus fornecedores de barris de carvalho. Um barril de qualidade duvidosa compromete todo o trabalho desenvolvido nas estapas anteriores de produção.

O tempo de maturação ideal dependerá do clima e do barril. Quanto mais quente o clima, mais rápido será o envelhecimento do whisky. Nos verões quentes de Kentucky (EUA) existe uma troca maior entre destilado e barril do que nos verões frios escoceses. Barris virgens como os usados na produção de bourbon também envelhecem o destilado mais rápido que barris já usados para envelhecer outras bebidas, que são os mais comuns na indústria escocesa.

Foi pensando nessa combinação “simples” de “tempo e carvalho” que a empresa americana Time & Oak Whiskey Elements lançou no mercado pequenas ripas de carvalho que prometem acelerar o envelhecimento de um whisky, ou ajudar na produção de whiskies customizados com as preferências dos consumidores. As ripas de carvalho, entre outros produtos da Time & Oak, não são comercializadas no Brasil, mas podem ser adquiridas por US$ 12 no site da empresa timeandoak.com.

Não avaliei ainda os produtos da Time & Oak. Mas sou bastante cético em relação ao resultado final alcançado com os tais “aceladores” de envelhecimento propostos.

Existem, por exemplo, vinhos que são “envelhecidos” em larga escala com ripas de madeira mergulhadas em tanques de aço e o resultado em termos de qualidade não chega perto dos vinhos envelhecidos nas tradicionais barricas de carvalho. Bom, sou da escola antiga que prefere whisky envelhecido em barris de carvalho nos armazéns das destilarias.

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Reino Unido não é só cerveja e whisky, mas vinho também

Adaptação da matéria publicada no site do UOL: http://viagem.uol.com.br/guia/roteiros/internacionais/terra-da-cerveja-e-do-uisque-reino-unido-tambem-tem-passeios-por-vinhedos/index.htm

Por Rafael Mosna

Terra da cerveja e do uísque, Reino Unido também tem passeios por vinhedos

Reino Unido combina com uísque, cerveja e sidra, mas se engana quem restringe o destino a somente essas bebidas. Recentemente, a região vem se aprimorando na produção de vinho, e é reconhecida principalmente por seus espumantes frescos e delicados, muitos deles elaborados seguindo o método tradicional do champanhe.

As principais vinícolas, algumas abertas à visitação, estão na Inglaterra e no País de Gales, mas até as terras do sul da Escócia estampam alguns parreirais no mapa.

O UOL Viagem conheceu vinícolas abertas a turistas em diferentes regiões britânicas. Para aqueles com tempo, há locais em que é possível pernoitar e aproveitar o sossego com caminhadas por trilhas em parreirais, jantares regados a taças de vinho e preocupação zero.

Tours, digamos, “expressos” podem ser combinados com atrações turísticas regulares. Um bate-volta de Londres, por exemplo, é viável.

A seguir, veja oito opções de tours em cinco regiões (localize-se no mapa abaixo). Todos os passeios citados são realizados em inglês.

Dica: se sua ideia é ver cachos de uvas nos pés, prefira fazer sua visita entre os meses de agosto e outubro (geralmente, a colheita é realizada neste último mês). Verifique disponibilidade e horários com antecedência.

EM KENT
Chapel Down (www.chapeldown.com) é responsável por cerca de 12%  da produção total de vinho britânico, cujo valor está na casa de 4 milhões de garrafas por ano – a maior parte delas composta por espumantes.

A visita guiada dura cerca de 50 minutos e inclui explicações sobre história do vinho nacional e modo de produção. Ali, por exemplo, a videira possui um tronco que pode chegar ao dobro do tamanho da planta em países quentes. O objetivo é viabilizar um acesso maior aos raios do sol, que não é abundante.

Encerradas as caminhadas e explicações, todos se sentam em pequenas mesas coletivas para uma degustação guiada de seis rótulos. Entre eles, podem estar o Bacchus, vinho branco fresco e frutado, e os espumantes Rosé Brut Pinot Noir, delicado e refrescante, e o Blanc de Blancs Chardonnay.

Os tours acontecem de abril a novembro. Vale esticar a visita e almoçar no Swan at Chapel Down.

Já a Biddenden (www.biddendenvineyards.com) realiza passeios gratuitos às quartas ou aos sábados (as datas variam de acordo com o mês), sempre às 10h. Caso o visitante chegue com 15 minutos de antecedência, será recebido com uma xícara de café gratuita. Recomenda-se checar disponibilidade antes da viagem e fazer reservas.

Familiar, a vinícola comercializa seus vinhos, incluindo dois tipos de espumante (rosé Gamay e branco, elaborado com as uvas Reichensteiner, Pinot Noir, Ortega e Scheurebe), somente no Reino Unido. Trabalha apenas com produtores locais e também fabrica sidras e sucos de maçã.

Parreiras na vinícola Biddenden, no condado de Kent

Mais uma alternativa em Kent, a vinícola Hush Heath (www.hushheath.com) oferece opção de degustação e tour (sem guia) todos os dias do ano, das 11h às 17h. É só chegar, sem necessidade de reservas: bom para viajantes de última hora.

Para andar com calma pelas parreiras e macieiras, guarde pelo menos uma hora, para fazer pausas entre as bonitas paisagens. É possível ainda comprar uma cesta para fazer piquenique no local.

Diferentemente das anteriores, não há café ou lanchonete no local, apenas prateleiras com vendas de vinhos e sidras. Destaque para o espumante rosé elaborado com Pinot Noir, Chardonnay e Pinot Meunier. Tours guiados (pagos) também são disponibilizados mediante reserva antecipada.

EM SUSSEX
Bolney Wine Estate (www.bolneywineestate.com), com 40 hectares e nove variedades de uva em suas parreiras, conta com três possibilidades de tour para visitantes. Mediante reserva antecipada, acontecem às sextas, sábados e domingos, com uma hora e meia de visita e degustação de três tipos de vinho da casa.

Em outros dias da semana, é possível apenas visitar a propriedade e passar um tempo no café, que serve saladas e lanches com sugestões de harmonizações. Feito para sentar e relaxar.

A empresa produz de 100 mil a 120 mil garrafas ao ano e faz suas apostas em vinhos tintos leves (Pinot Noir e Lychgate Red), brancos, rosés e espumantes, incluindo o espumante tinto Cuvée Noir Brut, que passa 18 meses em envelhecimento.

Funcionária cataloga parreiras na vinícola Bolney Wine Estate

Ainda no condado de Sussex, os tours da premiada Ridge View (www.ridgeview.co.uk) são limitados ao número de 35 pessoas por grupo. Concorridos, pode ser necessário reservar um lugar com mais de dois meses de antecedência, pois os passeios acontecem geralmente apenas uma vez ao mês.

O tour é sempre acompanhado por um profissional que trabalha no dia a dia da vinícola, administrada pela segunda geração da família fundadora. Dura cerca de duas horas, com explicações, visitas às instalações e à plantação, além de degustações.

A produção está concentrada em espumantes, num total de 250 mil garrafas numeradas ao ano. São encontrados blends que favorecem a uva Chardonnay, além de Pinot Noir e Pinot Meunier, para serem degustados frescos ou em poucos anos.

EM GLOUCESTERSHIRE
Opção para quem procura mais do que um tour, em Three Choirs (www.three-choirs-vineyards.co.uk) é possível pernoitar e reservar um ou mais dias em meio ao sossego.

Os quartos possuem vista para as parreiras e é possível caminhar por trilhas demarcadas, encontrando ainda árvores de amora, placas explicativas, além de pontos com áudio que contam a história da vinícola e da produção de vinho britânico.

O tour é um bate-papo informal pelas instalações e acontece diariamente às 14h30 e, de abril a outubro, também aos sábados, às 11h. Começa com uma taça de espumante e termina com vinho tinto. Outros dois tipos de vinho branco são oferecidos no decorrer do passeio, que leva cerca de uma hora, sempre em um tom descontraído, com informações sobre a bebida degustada.

Sede da vinícola Ancre Hill Estates, em Monmouth, no País de Gales

Um restaurante próprio oferece pratos como o salmão defumado, com minialcaparras e cebola roxa e o filé de bacalhau envolto em presunto de Parma acompanhado de batatas.

NO PAÍS DE GALES
Logo cruzando a fronteira da Inglaterra a partir de Gloucestershire, a Ancre Hill Estates (www.ancrehillestates.co.uk), em Monmouth, é uma vinícola com produção biodinâmica – método que, além de seguir preceitos orgânicos, rege suas atividades pelos ciclos dos astros.

Com plantações de uvas Chardonnay, Pinot Noir e Albarino, o local produz espumantes e vinhos tranquilos (que não contêm gás). Entre abril e setembro, tours acontecem duas vezes por dia, às 11h30 e às 15h, de quarta a domingo. Em outros meses, apenas mediante consulta prévia.

Há possibilidade de almoço com prato de queijos galeses e uma taça de vinho. Também dá para se hospedar na propriedade, em acomodação exclusiva, com três quartos para até seis pessoas.

EM CORNWALL
Voltando à Inglaterra, a Camel Valley (www.camelvalley.com) também dispõe de acomodação para visitantes. Está localizada no centro do condado de Cornwall, e os chalés têm vista para as parreiras da região.

Entre abril e outubro, às quartas-feiras, o proprietário Bob Lindo comanda tours bem humorados pelos vinhedos. Degustações, também em clima descontraído, acontecem em seguida. Faça sua reserva pelo site, pois a possibilidade de perder a viagem chegando de surpresa é alta.

Lindo faz questão de denominar “cornwall” seu espumante, “pela mesma razão que os espumantes de Champanhe recebem o nome ‘champanhe’”. E tira risadas dos presentes: “então, se forem à Champanhe e chamarem o vinho lá de cornwall, não deixem, hein?”

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Curso de Destilados WSET com Cesar Adames

César Adames estará novamente realizando o  Curso Nível 1 em destilados de 17 a 19 de novembro em São Paulo. O programa faz parte dos cursos da Wine and Spirits Education Trust de Londres (WSET) oferecidos no Brasil pela Enocultura.

Não perca mais uma oportunidade de aprofundar seus conhecimentos em destilados com o maior especialista em bebidas do Brasil.

Quando: 17, 18 e 19 de novembro das 19h às 21h30
Onde: Casa do Porto, Alameda Franco, 1226, Jardim Paulistano — São Paulo
Inscrições: info@enocultura.com.br, ou pelos telefones: 11 4306-7643 / 7647
Investimento: R$ 750
www.enocultura.com.br

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O Que Esperar Em Uma Degustação De Whisky?

Maurício Salvi e Christian Squassoni, ambos da The Whisky Spirit, e Alexandre Campos, nosso consultor em destilados, debatem e apresentam um pouco sobre o que se pode esperar em uma degustação de whisky.

A Single Malt Brasil vem promovendo degustações de whisky e destilados em diversas cidades do país. É só ficar atento por aqui para se inteirar de nossos eventos.

Nas palavras de Michel Hansen, autor do Blog “Desvendando Whisky” (http://desvendandowhisky.blogspot.com.br/): “Quem é apreciador de whisky e nunca participou de uma degustação dirigida, participe. É a oportunidade de conhecer aromas e sabores diversificados, aumentar o conhecimento e trocar informações com pessoas também apaixonadas pela bebida. E de quebra, fazer novos amigos.”.

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