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Arquivo do Autor: Single Malt Brasil
Estamos inaugurando hoje uma seção de artigos trazendo descrições, notas de degustação e vídeos legendados dos whiskies disponibilizados em nossa loja virtual (www.lojadewhisky.com.br). Vale a pena ressaltar que as notas de degustação e os respectivos vídeos também se encontram na descrição dos whiskies no site de nossa loja.
E começamos pelo Balvenie DoubleWood 12 anos. Um Single Malt com um caráter distinto maturado primeiramente em barris de carvalho americano, e transferido posteriormente para uma curta maturação em ex-barris de vinho Jerez usados pela primeira vez para maturarem whisky.
O resultado é um Single Malt mais complexo, encorpado e rico em aromas e sabores do que normalmente se encontraria em uma maturação em um único tipo de barril.
Notas de Degustação
Aparência: Âmbar.
Olfato: Complexo e delicado. Laranja, baunilha, Jerez e mel.
Paladar: Complexo e frutado. Especiarias, nozes, baunilha, couro, laranja, canela, passas e figo.
Fim de boca: Médio para longo.
Essa técnica de uma maturação extra em um segundo tipo de barril, chamada atualmente de finishing, ou acabamento, foi desenvolvida na Balvenie por David Stewart, Malt Master da destilaria, ainda na década de 80. Mas muitas outras destilarias também reinvidicam o pioneirismo, como é o caso da Glenmorangie. O fato é que nunca vamos saber de fato quem lançou a inovoção, e preferimos ficar, portanto, com a versão de David Stewart, como contada no vídeo a seguir.
Não sabemos a autoria do diagrama de sabores e aromas de Single Malts que segue abaixo. Recebemos a imagem por e-mail e infelizmente não é possível dar os devidos créditos, como normalmente fazemos. Apenas ressaltamos que o diagrama se inspira no mapa de sabores e aromas desenvolvido para a série dos Maltes Clássicos da Diageo, que se encontra na seção “Curso Básico de Degustação” de nosso site.
O diagrama é simples, mas algumas pessoas se confundem. Dessa forma, cabe uma pequena descrição de nossa parte.
São quatro os sabores e aromas descritos no diagrama: delicados, suaves, complexos e enfumaçados. Portanto teremos:
Quanto mais à direita > Mais complexo é o Single Malt
Quanto mais à esquerda > Mais suave é o Single Malt
Quanto mais acima > Mais enfumaçado é o Single Malt
Quanto mais abaixo > Mais delicado é o Single Malt
Toda a análise de um whisky é subjetiva e pessoal. Porém, de acordo com nossa experiência, o diagrama abaixo apresenta muito bem em linhas gerais alguns dos mais importantes Single Malts encontrados no mercado.
O Lagavulin, por exemplo, é um Single Malt bastante complexo e enfumaçado. E, portanto, teria que estar no canto superior direito do diagrama, como é o caso. Já o Ardbeg 10 é suave e enfumaçado, se encaixando bem no canto superior esquerdo.
São várias as combinações existente a partir do diagrama em questão e deixamos para vocês, nossos leitores, descubrirem por conta própria se as descrições acima fazem sentido. E por que não criarem suas próprias descrições?
Busca pelos melhores preços, produtos de qualidade e uma constante preocupação em ampliar, pouco a pouco, o portfólios de whiskies, destilados e artigos correlatos. Assim atuará a loja recém aberta da Single Malt Brasil.
Um espaço dedicado a todos os amantes de whiskies e destilados!
Esperamos que vocês gostem e nos acompanhem nessa longa jornada.
Boas doses,
Equipe Single Malt Brasil.
Nossa função não se resume apenas a noticiar acontecimentos e fatos relacionados com whisky e outros destilados. Sempre que possível procuramos ter uma postura crítica, informativa e principalmente educativa sobre as diversas bebidas das quais falamos nesse blog.
Não poderia ser diferente com respeito ao Royal Salute 21 Diamond Jubilee, novo lançamento da Chivas Brothers.
O Blended Royal Salute é excepcional. Não há duvidas da qualidade deste grande whisky. Uma obra de arte lapidada constantemente pela perícia, experiência e olfato de Colin Scott, master blender da Chivas.
O ponto que queremos levantar, entretanto, é que o líquido dentro da bonita garrafa do Royal Salute Diamond Jubilee nada mais é do que o simples Royal Salute 21 anos. Não existe nenhuma indicação de que os whiskies que compõem a versão comemorativa do Jubileu de Diamante da Rainha Elizabeth II sejam distintos ou fruto de uma edição especial do Royal Salute.
A garrafa da versão Diamond Jubilee é muito bonita. É uma lembrança especial dos 60 anos de reinado da Rainha Elizabeth II. Porém, é a única razão para se pagar mais caro neste whisky do que a versão normal do Royal Salute 21 anos (um grande whisky como frisamos anteriormente). A diferença de preços está meramente na diferença entre as garrafas.
É bom alertar que whiskies armazenados em garrafas de porcelana, como as do Royal Salute, evaporam mais rápido do que em garrafas convencionais de vidro. Dessa forma, ainda que seja uma bela garrafa para guardar e exibir na estante em saudação a sua mejestade Elizabeth II, o melhor seria já ter alguma data especial em mente para abrir o seu Royal Salute 21 Diamond Jubilee.
Publicado em Curiosidades & Educação, Notícias
Com a tag Chivas Brothers, Royal Salute
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Depois da parceria Diageo (Johnnie Walker) e Alexandre Herchcovitch, o whisky se lança novamente mundo da moda brasileira.
Diante da paixão dos brasileiros pelo Tenessee Whiskey, a Mandi lança uma coleção de camisetas em parceria com a Jack Daniel’s. Criadas pelas estilista Mariana Meneguel e Tica Ishida, as T-shirts masculinas e femininas se inspiram na Black & White old school da destilaria, e vão de R$89 a R$149.
Se gostou, é melhor correr pois a edição é limitada.
Whisky foi e é fonte de inspiração para vários poetas. Que o diga Robert Burns!
Alguns poetas têm a musa inspiradora, outros, como nosso amigo Evandro Von Sydow Domingues, a turfa inspiradora.
Desguarda
Meu anjo da desguarda me oferece
turfa e fumaça em sua mão esquerda.
Os olhos muito antigos em mim postos.
Não posso, velho, hoje não, que a noite
promete ser de insônias do pequeno.
O serafim pisca o olho
guarda a garrafa sob
os panos de pedra de sua túnica
de onde retira
outra oferta:
um amor, um amor tarja preta
receita controlada
pelos anjos da desguarda.
A que nada respondo.
Evandro Von Sydow Domingues.
Uma garrafa do whisky Glenfiddich 1937 foi arrematada por apenas £46,000 (cerca de R$140,000) nesta quinta-feira (7 de Junho) em um leilão da Christie’s em Londres.
O comprador não foi identificado e fez o lance por telefone, em uma mostra de que segue forte a demanda por whiskies raros. Mas a precisosidade provavelmente nunca será consumida, e sim exibida como parte da coleção do anônimo comprador.
Em 1937 o barril número 843 foi colocado para maturar na Glenfiddich. Ao longo de 64 anos o whisky ficou adormecido e envelhecendo no armazém da destilaria sendo engarrafado em Outubro de 2001, quando David Stewart, Master Blender da William Grant & Sons, concluiu finalmente que o barril 843 tinha chegado a sua maturação perfeita e ideal.
O processo de envelhecimento foi longo e apenas 61 garrafas deste single malt, pré-segunda guerra mundial, foram lançadas no mercado. Parece que tanto esforço e tempo valeram a pena. E para os que se interessarem, até pouco tempo atrás havia uma garrafa a venda no duty-free de Guarulhos. Resta saber apenas se algum milionário não passou a mão e o cartão de crédito para adquirí-la.
Publicado em Whiskies Raros & Caros
Com a tag Glenfiddich, whiskies raros e caros
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Texto adaptado de Mariana Caminha.
Desde ontem o Reino Unido está comemorando o jubileu de diamante da Rainha Elizabeth II. Muita cerveja, vinho, champagne e, obviamente, whisky estão sendo abertos como parte das comemorações.
A Rainha Elizabeth II faz parte de um seleto grupo de monarcas: além dela, apenas outros cinco reis ou rainhas na história do país estiveram no poder por mais de meio século. É ou não é motivo para comemorar?
Um dos momentos de maior emoção se dará na terça-feira, 5 de junho, quando a soberana e toda a família real se reunirão em uma cerimônia religiosa na Catedral de St. Paul. Para quem não sabe, nesse belíssimo templo se deu, também, a celebração de outro jubileu de diamante, o da Rainha Victoria, em 1897.
Diferentemente do que ocorrere neste ano, quando o mundo inteiro está acompanhando pela internet e pela televisão os festejos em Londres, naquele tempo só quem estava na cidade pôde acompanhar a emoção da Rainha Victoria. Verdade que a plateia era bem menor, mas nem por isso deixou de comover a aniversariante, segundo se lê no diário que mantinha.
Para que se tenha ideia da importância histórica do evento, desde a celebração de dois jubileus de diamantes, o da Rainha Victoria e o do Imperador Francisco José, do Império Austro-Húngaro, apenas outros dois eventos do tipo aconteceram no mundo, no Japão e na Tailândia.
Nada se fala sobre a saúde da Rainha, e por isso todo mundo acredita que tudo esteja bem. E os britânicos já falam até sobre o jubileu de platina, que a Rainha Elizabeth II poderá completar em 2022.
Bom, se o Rei da Tailândia não desocupar o trono, será um marco único na história, 70 anos no poder. Quem quase chegou lá foi o imperador Francisco José que morreu em 1916, apenas dois anos antes da festa histórica. Pelo andar da carruagem (impossível não fazer o trocadilho), a Rainha Elizabeth II é forte candidata a bater o recorde…
Da Reuters
Britânica Diageo compra cachaça Ypióca por US$470 milhões
Por David Jones
LONDRES (Reuters) – O grupo britânico de bebidas Diageo anunciou nesta segunda-feira acordo para comprar a fabricante brasileira de aguardente Ypióca por cerca de 300 milhões de libras (469 milhões de dólares), aumentando presença em mercados emergentes enquanto briga por um maior espaço em tequila.
A produtora do uísque Johnnie Walker e da vodca Smirnoff, que tem planos de ter metade das suas vendas em mercados emergentes até 2015, anunciou nesta segunda-feira acordo para comprar a marca Ypióca de sua família controladora, além de parte dos ativos de produção e distribuição da bebida.
A Ypióca é a terceira maior marca do mercado de cachaça e líder de um segmento de rápido crescimento dessa bebida, o premium. A companhia, fundada em 1846 e com sede em Fortaleza, emprega cerca de 3,2 mil funcionários e tem cinco fábricas no país. A cachaça responde por cerca de 80 por cento da indústria brasileira de bebidas destiladas.
“O Brasil é atrativo, um mercado de rápido crescimento para a Diageo com demografia favorável e crescente renda disponível. A aquisição da Ypióca nos dá a marca premium líder na maior categoria local de bebidas destiladas”, disse o presidente-executivo da Diageo, Paul Walsh.
A Diageo, assim como outros grupos internacionais de bebida, tenta se fazer presente em países emergentes para compensar a demanda instável na Europa.
O grupo há muito tempo negocia com a dona da Jose Cuervo para ter uma parte da marca líder de tequila, avaliada em mais de 3 bilhões de dólares. Algumas fontes dizem que as negociações esfriaram por causa de problemas relacionados ao controle da marca.
A companhia londrina recentemente investiu em negócios como a Mey Icki (Turquia) e ShuiJingfang (China) para aumentar as vendas nos países emergentes, que atualmente respondem por quase 40 por cento do total da Diageo.
A Diageo disse que a aquisição da Ypióca deve ser neutra para o lucro no primeiro ano de controle e cobrir o custo de capital até o quinto ano após o negócio, o que analistas dizem estar em linha com os negócios recentes. O grupo britânico não deu números exatos de lucro para a companhia brasileira.
“Nós consideramos positivo esse tipo de negócio em países emergentes, dando a liderança em marca premium local e sinergia em distribuição a médio prazo para as bebidas destiladas internacionais da Diageo”, disse a analista do UBS, Melissa Earlam.
Ela estima que a Diageo tenha pago 19 vezes o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) pelo negócio e estima uma margem Ebitda de 25 por cento nas vendas anuais de 60 milhões de libras.
Publicado em Cachaças de Alambique, Notícias
Com a tag Cachaça, Johnnie Walker, Ypióca
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Um dos mitos mais intrigantes se refere a adição de água ou gelo ao whisky. É comum escutarmos a célebre frase em relação ao nosso oitavo mito “…o whisky levou tanto tempo para perder a água, e o sujeito vai lá e tasca água no whisky…”.
O whisky levou mesmo muito tempo para perder a água? Quando que o whisky levou muito tempo para perder água? Durante o processo de destilação? Ou durante a maturação em barris de carvalho?
O processo de destilação leva apenas algumas horas para separar a água do álcool. O que não é tanto tempo. Podemos até dizer então que “…o whisky levou tão pouco tempo para perder água durante a destilação, e o sujeito vai lá e tasca água no whisky…”.
Durante a maturação em barris de carvalho o whisky perde mais álcool do que água. A razão é simples, e explicada pela química. Álcool é mais volátil e evapora mais rápido do que a água. E podemos modificar a célebre frase da qual falávamos para “…o whisky levou tanto tempo para perder álcool, e o sujeito vai lá e tasca água no whisky…”. Que fique claro, portanto, que a maturação em barris de carvalho é para adicionar sabores e aromas ao whisky, e não para retirar sua água.

A função da maturação em barris de carvalho não é de retirar água do whisky, mas sim de adicionar sabores e aromas à bebida final
Os próprios produtores adicionam água ao whisky antes do seu engarrafamento de modo a reduzir sua graduação alcoólica para 40%. Busca-se, dessa forma, agradar com uma bebida menos alcoólica o paladar da maioria, que não apreciaria os chamados whiskies “cask strengths” saídos diretos dos barris.
A água apenas dilue os sabores da bebida. Já o gelo, “fecha” seus sabores e aromas. Portanto, ambos não são recomendáveis para quem quer apreciar o whisky em sua totalidade.
Já escutou que a grafia “whisky” só pode ser usada na Escócia, ou que nos EUA a grafia tem que ser “whiskey” com “e”? Está aí o nono mito!

Repare na grafia "whisky" no rótulo do Bourbon Maker's Mark
“Whisky” é usado em outros países também. Não existe patente sobre a palavra “whisky”, que é, de fato, usada também para descrever os whiskies japoneses e canadenses. Nos EUA as duas formas de grafia estão corretas. Há muitos whiskies americanos que são denominados de “whisky”, e o Bourbon Maker`s Mark é apenas um deles.