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Arquivo do Autor: Single Malt Brasil
Dia 21 de maio foi o dia da cachaça. Salve a cachaça, que tanto apreciamos! Mas hoje é o dia do café, e salve o café!
A data de 24 de maio, que representa o início da colheita, foi estabelecida pela Associação Brasileira das Indústrias de Café como o dia nacional da bebida, que tantas divisas externas já trouxe, e ainda traz ao nosso país.
Somos o maior produtor e exportador de café do mundo, e só estamos atrás dos americanos em termos de consumo. Em 2011, o consumo per capita de café foi quase de 82 litros por aqui.
E nada melhor que um Café Irlandês para celebrarmos esse dia, não?
Segue a receita da Associação Internacional de Bartenders
Irish Coffee
27 ml de whiskey irlandês (Jameson, por exemplo)
45 ml de café forte quente (expresso, de preferência)
18 ml de creme de leite fresco batido ou chantilly
1 colher de bar de açúcar
Modo de Preparar
Em uma taça para café irlandês, coloque o açúcar e em seguida o whisky. Complete com café, mexa bem e deixe a bebida descansar um pouco. Depois despeje creme de leite, ou chantilly, bem devagar usando a parte de trás de uma colher aquecida. É indispensável que o creme de leite flutue na superfície do café, sem se misturar ao restante da bebida.
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Embrapa, Organização Internacional do Café e Associação Internacional dos Bartenders.
Publicado em Notícias, Outras Bebidas
Com a tag café irlandês, irish coffee, jameson
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Do Site do Valor Econômico / Postado por: Maria da Paz Trefaut
O Alexandre Herchcovitch – quem diria? – tornou-se um admirador de uísque. Pelo menos é o que se depreende da série de cinco camisetas que vai lançar no próximo dia 24, em sua loja no Fashion Mall no Rio, produzidas em parceria com a Diageo – a maior empresa de bebidas Premium do mundo. O estilista diz que começou a perceber o crescente consumo de uísque no país e pensou usar isso como fonte de inspiração na moda. O resultado foi uma produção limitada de 2 mil camisetas que declaram que a bebida é chique, cool, tem estilo e outras coisas mais. A coleção, batizada de Whiskyls, será vendida nas lojas do estilista em São Paulo e Rio, no seu site e em Recife, nas multimarcas Dona Santa e Adom. Cada peça custa R$ 129,90 e, embora Herchcovitch diga que começou a pensar nos modelos muito antes dos fashions weeks que vêm aí, ele reconhece que “a parceria comercial com a Diageo ajuda a viabilizar parte dos custos do desfile”.
Publicado em Notícias, Whisky & Celebridades
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O consumo de whisky no Brasil apresentou crescimento de 48% em 2011.
Veja a matéria do canal SBT, que contou com nossa ajuda, no link abaixo.
http://sbtvideos.com.br/sbtvideos/media/?id=113d2b3f8d7278f76ddcf1bf323e77a4
Segue a íntegra do artigo escrito pelo nosso consultor, Alexandre Campos, publicado na revista Exame.
O artigo também já havia sido publicado na revista Alfa.

Cachaça de alambique se beneficia de nossa rica biodiversidade, sendo envelhecida com bons resultados em diversas madeiras além do carvalho
Não é difícil depararmos com textos dizendo que a cachaça é uma bebida que não deve nada a nenhuma outra. Há quem clame por menos preconceito e revele um sentimento ufanista da década de 60, afirmando que a cachaça é a única bebida genuinamente brasileira; por isso, temos de apreciá-la em detrimento dos destilados e fermentados “gringos”, e ponto final.
A discussão, via de regra, se perde em adjetivações nacionalistas e sentimentais, em que os participantes se esquecem de responder a perguntas básicas, como: Por que a cachaça não fica a dever a nenhuma outra bebida? Por que ela é especial? Enfim, por que a cachaça é uma bebida complexa?
Em primeiro lugar, entende-se por destilados complexos os que combinam dois métodos especiais de produção:
1. Destilação em alambiques de cobre (pot stills)
2. Maturação em barris de madeira
Diferentemente dos destiladores industriais — chamados também destiladores de coluna —, os alambiques de cobre conferem maior corpo, densidade, sabores e aromas aos destilados. E a maturação em barris confere uma gama ainda maior dessas desejáveis características ao produto final.
Dos inúmeros tipos de destilados existentes no mundo, apenas sete são produzidos pela combinação dos dois processos acima: armagnac, cachaça, calvado, cognac, rum, tequila e whisky. Sendo que o cognac é destilado apenas em alambiques de cobre, e a maioria dos armagnacs e calvados também.
Tudo bem que grande parte das cachaças, dos runs, das tequilas e dos whiskies são produzidos em larga escala em destiladores industriais. Mas quando esses destilados provêm de alambiques de cobre, com posterior maturação em barris, passamos a falar de bebidas especiais que merecem atenção e respeito.
A vodka, por exemplo, apesar de ser um destilado apreciado pela coquetelaria por sua versatilidade e neutralidade, não apresenta complexidade. Produzi-la é, de fato, muito simples. Basicamente, destila-se um mosto fermentado de batata, centeio, trigo ou uva em destiladores industriais, e a bebida já está pronta para consumo.
Alguns afirmam, equivocadamente, que a complexidade da vodka está em suas múltiplas destilações. Ora, se destilarmos uma bebida inúmeras vezes terminamos, no limite, com álcool puro, não é mesmo?
A complexidade em produzir um destilado não está, portanto, no número de destilações, mas sim em combinar a destilação em alambiques de cobre com o posterior envelhecimento em barris, ambos os processos requerendo técnicas e habilidades especiais de produção.
É certo que dois destilados se diferenciam dos demais, quanto à complexidade: o whisky single malt escocês e a cachaça de alambique (também conhecida como artesanal). Os dois são produzidos em alambiques de cobre. O primeiro se destaca, ainda, pela enorme variedade de barris de carvalho que se usam em sua maturação. Encontramos, por exemplo, single malts escoceses envelhecidos em barris de carvalho que maturaram previamente vinho jerez, vinho sauternes, vinho do porto, vinho tokaji, whiskey bourbon e por aí vai.
Já a cachaça de alambique se beneficia de nossa rica biodiversidade, sendo envelhecida com bons resultados em diversas madeiras além do carvalho, como amburana, bálsamo, cerejeira e ipê, entre outras. Até pau-brasil é usado para envelhecer cachaça!
A combinação alambique de cobre mais envelhecimento em barris é, portanto, crucial na produção de uma bebida complexa como a cachaça de alambique. E podemos citar excelentes exemplares produzidos em nossa terrinha como as cachaças Anísio Santiago, Salinas, Sapucaia, Vale Verde e Weber Haus.
Esquecemos os destilados de alambique de armagnac, calvado, cognac, rum e tequila? Não: trata-se, sem dúvida, de destilados complexos, mas com pouca variedade em termos de métodos de envelhecimento. O armagnac, calvado, e cognac são envelhecidos basicamente em barris de carvalho limousin e tronçais, e o rum e a tequila em barris de carvalho que maturaram previamente whiskey americano.
Ainda que reste muito por fazer em prol do desenvolvimento de cachaças premium, endossamos aqui a admiração e o valor que merecem as nossas cachaças de alambique. Podemos até dizer que a palavra “cachaceiro” deixou de ser ofensa, sendo aprimorada para “cachacier”, a que têm direito os poucos que, realmente, conhecem e sabem degustar a bebida que é a cara do Brasil.
Publicado em Cachaças de Alambique, Na Imprensa
Com a tag Armagnac, Cachaça, Calvados, Cognac, Destilados, Imprensa, Outros Destilados, Rum, Single Malt, Tequila, Whisky
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Whisky é nosso tema principal, mas também divagamos sobre o fascinante universo dos outros destilados.
Em tempo, nosso consultor, Alexandre Campos, escreveu um artigo interessante para a revista Alfa comparando a cachaça com outros destilados.
Vale a pena dar uma conferida nos pontos levantados e nas comparações feitas no texto. Segue o link da publicação: http://revistaalfa.abril.com.br/estilo-de-vida/cachaca/salve-a-cachaca/
Ao chegar a Laphroaig, pude perceber que estava diante de mais outra grande e tradicional destilaria escocesa. Construída em 1810, a destilaria seguiu produzindo ilegalmente até 1815, quando então recebeu licença oficial para a produção de whisky. Atualmente, a Laphroaig pertence ao grupo Beam, os mesmos donos do famoso Bourbon Jim Beam e do Blended escocês Teacher’s, que leva bastante malte da Laphroaig, por sinal.
O príncipe Charles já esteve por lá duas vezes. Na primeira visita, em 1994, sua alteza quase morre ao tentar pousar o avião que pilotava em alta velocidade. Na segunda vez, em 2008, já casado com Camilla Parker, a visita do Príncipe se deu sem sustos. Fotos do ilustre visitante estão espalhadas por toda a destilaria, da qual o príncipe é grande fã. Dizem que seu Single Malt favorito é o Laphroaig 15 anos, já retirado de circulação e substituído pela versão de 18 anos.
A visita a esse verdadeiro templo do whisky foi marcante. Entre os momentos inesquecíveis está a hora em que passei a fazer parte do “Friends of Laphroaig”, fincando a bandeira do Brasil no pequeno pedaço de terra que me alocaram na destilaria… Também tive a oportunidade de ver pela primeira vez um depósito com “peat”, a turfa que é colocada no forno para secar a cevada maltada. É por causa dessa turfa que o Single Malt da Laphroaig e os de Islay, excluindo o Bunnahabhain, tem um peculiar sabor enfumaçado.

Peat Store - Depósito de Turfa da Laphroaig
O Laphroaig também tem um forte sabor medicinal que nem sempre é encontrado em outros maltes turfados de Islay. Curiosamente, essa característica permitiu que ele fosse exportado para os EUA como remédio, durante o período da Lei Seca americana.
Terminada a segunda visita, peguei carona até a Lagavulin com um grupo de alemães fascinados por whiskies. Fundada em 1816, a destilaria pertence atualmente à Diageo, os mesmos donos da marca Johnnie Walker.
Minha passagem pela Lagavulin foi rápida, já que a destilaria estava em manutenção anual e fechada para visitação. Após saborear uns bons Single Malts na aconchegante sala de estar deles e comprar algumas garrafas raras, segui com meus novos amigos alemães para a vila de Port Ellen, onde passaria a noite antes de ir para a vila de Bowmore.
Publicado em Destilarias & Viagens
Com a tag Bowmore, Bunnahabhain, Islay, Jim Beam, Lagavulin, Laphroaig, Port Ellen, Teacher's
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Os mitos não ficam restritos apenas ao whisky escocês. É fácil encontrarmos também inúmeros equívocos com relação ao whisky americano.

Rótulo do Bourbon Jim Beam mostrando a expressão "Straight"
Continuando nossos artigos anteriores, seguimos com o nosso sexto mito. Ao contrário do que a maioria propaga, Bourbon não precisa ser envelhecido por no mínimo 2 anos. Essa idade mínima refere-se apenas ao Straight Bourbon. Portanto, quando se deparar com uma garrafa de whisky Bourbon contendo no rótulo a expressão “Straight”, pode ter certeza que trata-se de um whisky envelhecido por no mínimo 2 anos em barris de carvalho tostados e virgens.
O sétimo mito: Jack Daniel’s não é Bourbon, e sim Tennessee whisky já que usa em sua produção o processo de filtragem conhecido como charcoal mellow. E quem disse que esse processo de filtragem é exclusivo ao Tennessee whisky? Ou ainda, quem disse que os whiskies do tipo Bourbon não podem usar esse tipo de filtragem?
Não vamos questionar como o produtor chama o seu próprio whisky, mas o fato é que poderíamos enquadrar atualmente o Jack Daniel’s na categoria de Bourbon dado que: i) não existe nada na legislação que impeça os produtores de Bourbon de usarem o processo charcoal mellow; e ii) não existe legislação que obrigue o Tennessee whisky a usar esse método de filtragem.

Filtros de carvão de maple tree, que retirará as impurezas e deixará o Jack Daniel's mais suave
E por que então os produtores de whisky do Tennessee decidiram se distinguir dos produtores de Bourbon? Apesar dos dois tipos de whisky serem muito semelhantes e produzidos de maneira muito parecida, os produtores do Tennessee não quiseram se enquadrar as regras rígidas do Bourbon. Mantendo, dessa forma, a liberdade de produzirem seu whisky como lhes convier. Além disso, existe a questão de marketing de se diferenciarem dos produtores de Bourbon ao chamarem seus whiskies de Tennessee whisky se destacando, portanto, dos demais.
Como vimos, não é só de mito que vive o whisky escocês, o americano também.
Publicado em Curiosidades & Educação
Com a tag Bourbon, Jack Daniel's, Jim Beam, Tennessee whisky
4 comentários
Não gosta de pipoca? Não tem problema, você terá outra razão para ir ao cinema a partir de 1º de Junho. Desde que goste de whisky, entretanto.
A comédia “Angel’s Share” se passa na Escócia e conta a história do jovem delinquente Robbie, que ao encontrar sua namorada na maternidade, promete mudar de vida e dar um futuro melhor ao seu filho recém nascido, Luke.

Cena do Filme Angel's Share com o Expert em Whisky Charles MacLean à Esquerda
Robbie escapa da prisão por um fio e ao prestar serviços comunitários, como pena de um dos seus delitos, conhece a Rhino, Albert e Mo. Os quatro encontram sérias dificuldades de encontrar emprego e ter uma vida normal, até que conseguem uma chance de mudar suas vidas dentro da indústria de whisky. Rodeados pelos Single Malts, eles deslubram um novo e mágico universo cheio de descobertas e oportunidades.
Alguns andam dizendo no Reino Unido que “Angel’s Share” é a resposta escocesa a premiada comédia inglesa “Full Mounty” de 1997.
A propósito, “Angel’s Share” signifca a parcela de whisky evaporada durante o período em que a bebida encontra-se maturando em barris de carvalho.
Aproveite a pipoca, se é que goste, boas doses e bom filme!

Rest in Peace Amigos!
Se você gosta do Green e do Gold Label é melhor aproveitar o que talvez sejam os seus últimos momentos na companhia desses dois belíssimos whiskies da Johnnie Walker.
A empresa britânica Diageo (dona da marca) anunciou no início deste mês a substituição do Blended Malt Green Label 15 anos e do Blended Gold Label 18 anos por dois novos Blendeds, o Platinum Label 18 anos e o Gold Label Reserve — este último tendo o Single Malt Clynelish como seu principal malte.
Não se sabe ao certo a que passo a mudança no portfólio da Johnnie Walker ocorrerá. De acordo com as informações divulgadas até o momento, o Green Label 15 anos será mantido apenas em Taiwan e retirado de circulação em outros mercados em um prazo de um ano. Já o Gold Label 18 anos também deverá ser retirado de circulação dentro do prazo de um ano.
Com a saída do Green Label 15 anos a Johnnie Walker dá adeus ao seu único Blended Malt e reduz o seu portfólio para apenas dois whiskies com idades mínimas de envelhecimento definidas: o Black Label 12 anos e o Platinum Label 18 anos.

Os Novos Membros da Família Johnnie Walker
Está difícil para a Diageo manter Blendeds com idades mínimas de envelhecimento. Seus estoques de whiskies mais velhos vem diminuindo consideravelmente devido ao crescente aumento da demanda em mercados emergentes como Brasil, China e Índia. A empresa já tinha lançado no ano passado o Double Black, outro whisky sem idade definida. Resta saber agora se o Black Label 12 anos também está com os seus dias contados.
Publicado em Notícias
Com a tag Black Label, Diageo, Double Black, Gold Label, Gold Label Reserve, Green Label, Johnnie Walker, Platinum Label
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Por Alexandre Campos
Nosso destilado acabou de ser reconhecido pelo governo americano como um produto de denominação de origem brasileira. Dessa forma, a cachaça não precisará mais ser reconhecida como Brazilian Rum no mercado americano, podendo usar o nome de “cachaça” para efeitos de rótulo, marketing e comercialização.
Vitória e valorização do nosso produto no exterior. Motivo de orgulho para todos nós brasileiros em uma longa briga que conseguimos ganhar na base da negociação (já que reciprocamente reconhecemos também os whiskies Bourbon e Tennessee) e da insistência junto as autoridades americanas — afinal, somos brasileiros e não desistimos nunca, não é verdade?
Apesar da boa notícia, alguns produtores e apreciadores de cachaça ainda se queixam de que nossa bebida tem que ser mais valorizada não apenas no exterior, mas principalmente em nosso próprio país.
Fazendo um contraponto e tentando entender a queixa, a primeira pergunta que temos que fazer é: o que se entende por valorização de uma bebida?
A cachaça Pirassununga 51, por exemplo, é o segundo destilado mais consumido do mundo. Está atrás apenas da vodka Smirnoff, de acordo com os dados de 2011 da consultoria Drinks International (http://drinksint.com/news/categoryfront.php/id/38/Millionaires.html)

O segundo destilado mais vendido do mundo
E a nossa Pitú está na sexta posição. Portanto, duas cachaças brasileiras são mais consumidas que o whiskey Jack Daniel’s. E dos dez destilados mais consumidos do mundo, temos duas cachaças e apenas um whisky escocês, o Johnnie Walker.
A Velho Barreiro está na décima primeira colocação. Nada mal, não? Resumindo, três cachaças e apenas um whisky escocês entre os onze destilados mais consumidos no mundo.
Voltamos a pergunta original: a nossa cachaça é valorizada?
Parece que sim de acordo com os números do mercado global. O brasileiro parece gostar, comprar e consumir cachaça. Já que não podemos creditar o alto consumo da bebida apenas ao mercado externo.
— Ah, mas meus amigos não tomam cachaça na balada. Eles tomam whisky!
— Mas qual whisky eles pedem? É Old Eight?
— Não, esse não. Eles pedem uns sofisticados…
Bom, nesse caso não estamos falando apenas das características organolépticas e das qualidades de uma bebida, mas do status social e prestígio proporcionados por ela. O assunto passa a ser de classes sociais e a discussão muda de figura.
E lembramos que não é todo whisky que projetará uma imagem de qualidade, prestígio e sofisticação entre os consumidores. Por que não valorizamos mais os whiskies Drury’s e Natu Nobilis?
Se a questão é que não valorizamos nossa cachaça com uma bebida Premium, algumas coisas têm que mudar então. A começar pela garrafa e embalagem de nossas cachaças. Me desculpem os puristas avessos ao marketing, mas a apresentação visual importa tanto quanto o líquido em si no segmento de bebidas Premium.

Anísio Santiago e Glenmorangie Quinta Ruban
Adoro as cachaças Anísio Santiago, Salinas e Germana. São bebidas de excelente qualidade e as comparo a grandes whiskies. Mas não dá para esperar que o grande público, que não conheça tanto de bebida, ou o mercado internacional, chegue a mesma conclusão de que essas cachaças sejam bebidas de qualidade Premium julgando-se apenas pela apresentação visual. Em muitos casos, a primeira impressão é a que fica.
Publicado em Cachaças de Alambique
Com a tag Anísio Santiago, Cachaça, Germana, Glenmorangie, Jack Daniel’s, Salinas, whisky bourbon, whisky tennessee
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